Ocorreu dia 24 o Oscar 2013. Para uns, deu a lógica, para outros, tivemos surpresas. Melhor filme, deu "Argo". É, amigo, o filme de Ben Affleck levou, e mesmo assim, o diretor não foi nem indicado ao prêmio de melhor diretor- que ficou com Ang Lee (surpresa, para mim) por "As Aventuras de Pi". Daniel Day Lewis conseguiu o Oscar de melhor ator por ter interpretado Lincoln. Jennifer Lawrence levou melhor atriz por ter feito "O Lado Bom da Vida", na categoria que achei que foi a mais injusta da noite, sendo que Jessica Chastain e Emmanuelle Riva estiveram melhor. Ator coadjuvante deu Christopher Waltz, por "Django Unchained", filme que deu para Quentin Tarantino o prêmio de melhor roteiro. Confira os vencedores da noite:
Melhor FilmeArgo
Melhor Diretor Ang Lee, por As
Aventuras de Pi
Melhor Ator Daniel Day-Lewis, por
Lincoln
Melhor Atriz Jennifer Lawrence, por O Lado Bom da
Vida
Melhor Ator Coadjuvante Christoph Waltz, por Django
Livre
Melhor Atriz Coadjuvante Anne Hathaway, por Os
Miseráveis
Melhor Filme em Língua Estrangeira Amor
(Áustria)
Melhor Filme em Animação Valente
Melhor
Documentário (longa-metragem) Searching for Sugar Man
Melhor
Roteiro Adaptado Argo
Melhor Roteiro Original Django
Livre
Melhor Fotografia As Aventuras de Pi
Melhor
Direção de Arte Lincoln
Melhor Figurino Anna
Karenina
Melhor Maquiagem Os Miseráveis
Melhor
Montagem Argo
Melhor Edição de Som 007 - Operação
Skyfall e A Hora Mais Escura
Melhor Mixagem de Som Os
Miseráveis
Melhores Efeitos Visuais As Aventuras de
Pi
Melhor Trilha Sonora Original As Aventuras de
Pi
Melhor Canção Original Skyfall, de 007- Operação
Skyfall
Hoje, decidi colocar algo brasileiro por aqui. E pra isso, nada melhor que Legião Urbana. "Perfeição"é uma música que foi considereda uma crítica enorme a situação do país. A composição é uma das minhas preferidas da banda e foi lançada no álbum "O Descobrimento do Brasil". Com vocês, Legião!
Olá, leitores. Estou aqui para contar pra vocês que temos novidade no blog. Toda segunda-feira e toda sexta-feira, vou postar aqui via youtube uma música que gosto, para agradar o público músical, também. Talvez faça um comentário, talvez não. Gostaria que vocês escrevessem algo, dizendo se gostam ou não da música que escolhi. Pra hoje, resolvi fazer uma homenagem a minha banda preferida, o Nirvana. A música que a maioria de vocês já conhece (pretendo explorar mais o underground, mas como hoje é a primeira) foi o "trampolim" da banda. Principal single do CD Nevermind, Smells Like Teen Spirit é conhecida até hoje por ser a música mais famosa do Nirvana. E faz muito sucesso até agora. Vamos conferir:
"Uma cineasta querendo contar uma história e dois atores dando
vida aos personagens." Pena que a história é lenta, mas sorte que cumpre o
seu papel.
DIREÇÃO: Sofia Coppola. ROTEIRO: Sofia Coppola. ELENCO: Bill Murray, Scarlet Johansson. PRODUÇÃO: Sofia Coppola, Ross Katz. DURAÇÃO: 102 min. ANO: 2003. PAÍS: EUA/Japão. GÊNERO: Drama.
Sofia Coppola (como diretora) Bill Murray e Scarlett Johansson (como atores)
fizeram, em 2003 "Encontros e Desencontros". A história é simples.
Bob Harris (Murray) é um ator em decadência que vai para Tóquio participar de
uma campanha publicitária. Na cidade japonesa, Harris encontra Charlotte
(Johansson), que é uma jovem que está depressiva e não sabe o que quer da vida.
Com a solidão, ambos acabam se conhecendo melhor e começam uma amizade que pode
durar poucos dias.
Uma das coisas que me deixou decepcionado com a produção foi o desenrolar da
trama. Apesar de estarem em Tóquio (leia-se: luzes na cara e movimento toda
hora), a história de Harris e Charlotte assume um tom que chega a dar sono em
alguns momentos. Característica do filme ou não, é um dos únicos defeitos que
vi no longa.
Tanto Murray quanto Scarlett acabam se destacando muito, pois a história se
centra em seus personagens e Coppola acaba dando liberdade para que eles possam
mostrar os sentimentos dos protagonistas. Murray já era conhecido do público
nessa época e esse filme foi a consolidação de Johansson no mercado de
Hollywood.
Gostaria de dedicar um parágrafo também para os personagens. Ambos complexos
e com coisas que sentimos no cotidiano, Bob Harris e Charlotte acabam
conseguindo nosso carisma logo no início da trama, que ainda conta com boas
pinceladas de comédia. Harris está em decadência após fazer muito sucesso nas
telonas nos filmes da década de 70, e Charlotte está totalmente perdida e não
consegue arrumar um rumo para sua vida. Um decadente e uma depressiva muito bem
construídos no belo roteiro de Sofia.
Murray e Johansson estão ótimos nos papéis.
A filha de Francis Ford, aliás, mostra talento no seu segundo filme, e
chegou a concorrer em inúmeras categorias do Oscar. Com uma direção simples,
mas muito competente, ela consegue nos passar de maneira leve e doce o que
quer. Juntamente com uma boa edição, temos uma obra que realmente mereceu o
destaque que ganhou.
O roteiro mostra que o cinema atual só precisa se atentar a contar histórias
e pode ser comparado a “Pequena Miss Sunshine" de Michael Arndt e a
"Juno", de Diablo Cody, por sua simplicidade (todos os citados,
inclusive este de Sofia Coppola, ganharam o Oscar na categoria Roteiro
Original). Sem grandes extravagâncias, mas com muita qualidade e criatividade.
Trilha muito legal também. Podemos deleitar de vários sucessos como na cena
em que Bob e Charlotte estão cantando com os amigos. No fim, podemos dizer que
a história é magnífica, apesar de parada em alguns momentos. Atuações seguras e
roteiro muito bom, que rendem a "Encontros e Desencontros" o
cumprimento de seu papel. Ser um dos melhores filmes de baixo orçamento já
feitos.
DIREÇÃO: Quentin Tarantino. ROTEIRO: Quentin Tarantino. ELENCO: Brad Pitt, Chrisopher Waltz, Mélanie Laurent, Eli Roth. PRODUÇÃO: Lawrence Bender. DURAÇÃO: 153 min. ANO: 2009. PAÍS: EUA/Alemanha. GÊNERO: Ação.
Quentin Tarantino começou a produção desse filme em 1998, mas devido um
confronto criativo e por causa disso não conseguiu terminar o roteiro. Porém,
após se empenhar para terminar o que havia começado, ele começou a filmar em
2008 essa verdadeira obra-prima.
A trama de Bastardos Inglórios se passa na Segunda Guerra, ótima fonte para
quem quer fazer uma bela história (O Pianista, Desejo e Reparação e inúmeros
outros filmes são um belo exemplo). Shosanna Deyfrus vê o assassinato de sua
família por um oficial alemão, Hans Landa (Christopher Waltz, impecável), que
ganhou o apelido de "Caçador de Judeus" por sua qualidade em
encontrar o povo que foi massacrado. Enquanto isso ocorre, nos EUA, Aldo Raine
(Brad Pitt, em sua melhor forma) junta um pequeno grupo de soldados para ir à
Alemanha executar todos os nazistas que puderem. "Os Bastardos",
alcunha do grupo de Aldo, se juntam com a atrizBridget Von
Hammersmark em uma operação para acabar com o governo de Hitler. E é aí que os
destinos de judia Shosanna e dos Bastardos se cruzam.
Tarantino é uma enciclopédia cinematográfica. Acho que é o cara que melhor
consegue colocar nas telonas todo seu aprendizado vindo de filmes passados (que
vão desde filmes de máfias italianos a filmes de westerns norte-americanos ou a
filmes de samurais japoneses). Já havia feito isso com muito sucesso em Kill
Bill e repetiu no filme em questão. Mostra que além de ótimo diretor, é um
amante da sétima arte.
O elenco está todo magnífico. Todos, todos os atores mesmo mostram uma
desenvoltura impressionante. Porém, devo destacar o trabalho de Brad Pitt, como
Aldo, "o Apache", o de Mélanie Laurent, como Shosanna, e o de Christopher
Waltz, como Hans Landa. O último, inclusive, ganhou o Oscar de melhor ator
coadjuvante.
O roteiro é muito bom. Quentin Tarantino é um dos melhores roteiristas que
temos hoje. A questão de ele "meter a mão na história da Segunda
Guerra" não afeta em nada o filme. Aliás, é compreensível e posso até
dizer que é um ponto importante na história. E sabemos que ele gosta de fazer
esse tipo de coisa, fez em "Django Livre" recentemente. A introdução
que vemos no filme, o diálogo de Landa com o produtor de leite, que dura quase
meia-hora, é simplesmente de deixar o queixo cair. Isso é uma escola
tarantinesca, que podemos ver em vários filmes. Seus personagens com vontade de
falar e seus diálogos interessantes. Em Kill Bill- Volume II, nas últimas cenas
Bill tem uma longa conversa com a Noiva. Belo diálogo, mas uma parte me chamou
atenção. Bill conta a sua interlocutora o motivo de seu personagem preferido
nas HQs ser o Super-Man. Em Bastardos Inglórios, Landa conta ao fazendeiro o
motivo- ou a falta dele- porque os alemães odeiam os judeus, fazendo um
discurso usando como exemplos ratos e esquilos. É maravilhoso. Essa veia
artística de Tarantino é ótima e fica exposta em cenas como essa. É esse o tipo
de pensamento que faz dele um diretor de qualidade incontestável.
Mélanie Laurent mostra muita qualidade na atuação.
Termino falando dessa grande produção dizendo o que Aldo fala após fazer uma
suástica na testa de um inimigo (fala que creio que Tarantino pôs no filme
porque traduz o pensamento dele em relação ao longa): Acho que essa é a minha
maior obra-prima".
No final no ano passado, saiu a informação de que a Disney havia comprado a Lucas Arts. Ok, todos sabem, e a mega-empresa disse que transformaria mais ideias de Star Wars pro cinema. Desde lá, temos inúmeras especulações sobre quem seria o diretor dessa nova etapa da tão famosa saga. Circularem vários nomes, como Guillermo del Toro, David Fincher e inúmeros outros bons cineastas estiveram no quase pra assumir esse posto cobiçado.
Porém, foi anunciado ontem (24), que Abrams será o diretor do novo episódio. Sim, meus caros, o mesmo J.J. Abrams, de Lost, de Star Trek e várias outras referências de hoje. O mesmo Abrams que disse ter sido convidado para dirigir a série, porém, recusou pois ia ser fiel a Star Trek. Bem, parece que o discurso mudou, e ele agora vai dirigir o maior projeto em andamento no cinema atual. Que responsa, J.J.
Particularmente, gosto do trabalho dele. Não é um gênio, mas representa muito para cultura nerd. Creio que possa sim fazer um grande trabalho, até porque confio no roteirista da nova série, Michael Arndt, que escreveu o roteiro de Toy Story 3 e Pequena Miss Sunshine. Mas ele pode falhar. Meu sentimento em relação a tudo isso é um misto de empolgação com apreensão. Abrams há se mostou um cara que tem tino pra coisa, como em Super 8 (2011), mas já demonstrou que pode perder a mão, como na série Lost. Quanto a ele ter dirigido Star Trek (no qual creio que ele tenha feito um trabalho não mais que competente, mas preciso ver o que vai sair agora) e isso causar estranhamentos entre fãs das duas sagas, acho que é bobagem. Não me importo com isso, e acho que ninguém leva realmente a sério essa ideia. E vocês, o que acharam da escolha da Disney? Vote na enquete!
ROTEIRO: Peter Jackson, Fran Walsh, Philippa Boyens, Guillermo del Toro. ELENCO: Martin Freeman, Ian McKellen, Richard Armitage, James Nesbitt, Adam Brown, Aidan Turner, Dean O'Gorman, Graham McTavish, John Callen, Stephen Hunter, Mark Hadlow, Manu Bennett, Peter Hambleton, Ken Stott, Jed Brophy, William Kircher, Jeffrey Thomas, Mike Mizrahi, Cate Blanchett, Hugo Weaving, Elijah Wood, Andy Serkis, Sylvester McCoy, Lee Pace, Bret McKenzie, Barry Humphries, Benedict Cumberbatch. PRODUÇÃO: Peter Jackson, Fran Walsh, Carolynne Cunningham. DURAÇÃO: 169 min. ANO: 2012 PAÍS: Nova Zelândia, EUA. GÊNERO: Fantasia.
Cartaz do filme.
Bom, o que podemos dizer de um filme como O Hobbit? Existem inúmeras opiniões para essa obra de Peter Jackson, que faz com que o diretor retorne à Terra-Média, que já o consagrou na trilogia O Senhor dos Anéis. Vamos ver minha opinião sobre o filme.
O filme chegou cercado de expectativas. Após o sucesso d'O Senhor dos Anéis, todos esperavam uma obra tão boa quanto. Mas o filme foi cercado de grandes percalços. Inúmeros atrasos na produção, a demissão de Guillermo del Toro e por aí vai. Além disso, criou-se toda uma espera pelo filme ser apresentado em 48 fps, diferentemente dos 24 fps tradicionais. Ok, todo mundo já deve ter lido isso.
A história se passa 60 anos antes da Sociedade do Anel. Os anões assistem ao dragão Smaug tomar sua tão querida cidade. Sem ajuda, principalmente sem ajuda dos elfos, esse povo vê toda sua honra desmoronar. Se exilam em partes diferentes da Terra-Média, esperando que um dia possam retomar sua cidade. Porém, doze anões, liderados por Thorin Escudo-de-Carvalho (Richard Armitage), herdeiro do trono de Erebor, decidem fazer uma comitiva que busca a glória novamente. O mago Gandalf (Ian McKellen) decide ajudar e ainda indica um curioso ser, um hobbit, chamado Bilbo Bolseiro (Martin Freeman, espetacular). Apesar de relutar no início, Bilbo decide apoiar a união e sai em uma aventura para retomar Erebor.
Falar do visual do filme é chover no molhado. Assim como O Senhor dos Anéis, temos aqui uma direção de arte completa e que nos leva a viajar por esse maravilhoso mundo criado por J.R.R. Tolkien. As lutas entre anões e Orcs também estão maravilhosas. E quanto a Gollum, bom, a computação gráfica dá mais um show e faz desse personagem uma obra-prima.
A grande questão foi a decisão de Peter Jackson em transformar O Hobbit, publicado em 1937, um livro curto de 300 páginas, em três longas, sendo que o primeiro tem quase 3 horas de duração. Muitos o chamam de mercenário, que está extendendo o inextentivel, e blá. Ao meu ver, quanto mais pudermos nos aprofundar nesse mundo excepcional, melhor. Torço pra que um dia saia uma boa obra baseada n'O Silmarillion. Lógico, se Jackson fizesse três filmes apenas por dinheiro, eu seria contra. Não sei a real intenção dele. Mas o que vi na tela, foi uma exploração muito, mas muito bem feita. Uma riqueza de detalhes que nada tem a ver com um filme que tenta encher linguiça.
Muito também se falou de o filme ser cansativo. O Senhor dos Anéis está no hall dos meus filmes preferidos, mas confesso, que pode parecer cansativo. O Hobbit, na sua primeira meia hora ou até nos seus primeiros quarenta minutos, é cansativo pra caramba. É um tal de anão cantando, anão jogando louça pra cá, pra lá, que é duro de aguentar. Mas depois disso, colega, o filme passa em um piscar de olhos. É realmente um filme de aventura, muito menos maduro e adulto do que a primeira trilogia baseada nos livros de Tolkien feita para o cinema. Há muito mais comédia no filme. E temos que entender isso, pois o escritor sul-africano escreveu esse livro para crianças, e fim. Trolls falam, há um mago todo curioso chamado Radagast e o próprio Saruman solta uma piadinha. Mas, observando que serão duas trilogias distintas, e que O Hobbit é uma aventura das boas, podemos aceitar tudo isso e apreciarmos o filme.
As atuações estão ótimas. Martin Freeman, na minha opinião, deveria ser indicado ao Oscar. Cate Blanchett está soberba como Galadriel. Ian McKellen dispensa comentários, e os anões dão conta do recado. Pesando na balança, teremos muitos prós e uma quantidade quase nula de contras. Ótimo filme, por sua arte, por seu elenco, roteiro e direção impecáveis. E também, por que estamos falando de um filme baseado em um dos maiores escritores da história, o grandioso J.R.R. Tolkien.
DIREÇÃO: Robert Redford. ROTEIRO: James Solomon. ELENCO: James McAvoy, Robin Wright, Toby Kebbell. PRODUÇÃO: Brian Peter Falk, Bill Holderman, Greg Shapiro, Robert Redford, Robert Stone, Webster Stone.
DURAÇÃO: 122 min.
ANO: 2010
PAÍS: EUA.
GÊNERO: Drama.
Frederick Aiken foi um herói da Guerra da Secessão. Agora que a batalha acabou, sua vida volta ao normal, com ele exercendo o direito de advogado. Porém, um acontecimento pouco ilustre ocorre: o presidente Abraham Lincoln acaba sendo assassinado. E Aiken acaba se vendo tendo de defender a mãe de um dos conspiradores, e o faz mesmo que não queira. O que se segue é uma trama cheia de descobertas típicas de um filme de suspense e tribunais, e se Frederick quiser ver sua cliente livre, vai ter que entregar o conspirados, no caso, o filho da mulher, que faz de tudo para proteger sua cria.
O filme tem uma direção (de Robert Redford) competente. Nada de absurdo, mas nada que comprometa o longa de quase duas horas de duração. A edição também se mostra regular. Os pontos mais fortes são o roteiro, assinado por James Solomon e os diálogos nele contido. Principalmente as cenas passadas no júri, em que o personagem principal tem que se dobrar para defender a cliente.
Um ponto forte a parte é a atuação de James McAvoy, que é um dos meus atores prediletos atualmente. Passa toda a emoção e os dilemas que assolam a vida de Aiken, pois, se de um lado ele defendeu os ideais de seu povo- e de seu presidente- na guerra, do outro ele, como advogado, tem que lutar para ver livre uma das suspeitas a assassinar o presidente que ele defendera outrora.
Vale ressaltar também que a civil está sendo julgada de maneira injusta por uma corte militar. E, que aos poucos, Frederick vai mostrando que ela pouca culpa tem no caso. Mesmo assim, no calor do momento, os militares tem de entregar algo para acalmar o povo, que viu seu principal líder ser assassinado, e, como é mais que sabido, os Estados Unidos tem muito amor pelas suas coisas. Se encontrar um dos reais culpados era impossível, o júri se enxerga na obrigação de prender pelo menos a mãe de um deles, e acusar ela de conspiração. Esse é o ponto chave do filme. Mostrar que, quando os chefões estão no jogo (no filme, o vice-presidente anula uma ordem de habeas corpus onde Mary Surratt antes de sua sentença) pouco se pode fazer, e mostra que a eles são desonestos e pensam apenas no próprio bem.
No geral, é um bom filme, forte pela atuação de McAvoy, e dos diálogos muito interessantes, crédito de James Solomon. Como já disse, a direção é competente e não compromete. E é bom nos mostrar que as falcatruas ocorrem. Desde o tempo de Lincoln...
Foram anunciados os vencedores da famosa "prévia do Oscar", o Globo de Ouro 2013. O prêmio é dado para os destaques da televisão e do cinema. Bom, a surpresa foi Ben Affleck levando o globo de melhor diretor, desbancando Spielberg, indicado por "Lincoln" e Ang Lee, que recebeu indicação pela sua obra "As Aventuras de Pi". Já como melhor ator de drama, Daniel Day-Lewis levou, por interpretar o ex-presidente dos Estados Unidos. Já Hugh Jackman levou por sua exibição em "Os Miseráveis", na categoria melhor ator de comédia/musical. Quem conseguiu o prêmio de melhor atriz foi Jessica Chastain, pelo filme "A Hora mais Escura". Além de tudo isso, Jodie Foster ganhou um globo (mais que merecido) pelo conjunto da obra. Confira os ganhadores:
Melhor ator coadjuvanteChristoph Waltz - Django
Livre
Melhor atriz coadjuvante em série, minissérie ou
telefilme Maggie Smith - Downton Abbey
Melhor atriz em uma
minissérie ou telefilme Julianne Moore - Game Change
Melhor
minissérie ou telefilme Game Change
Melhor trilha sonora
original Mychael Danna -As Aventuras de Pi
Melhor canção
original "Skyfall" - 007 - Operação Skyfall
Melhor série
(drama) Homeland
Melhor ator em série dramática Damian
Lewis - Homeland
Melhor atriz (musical / comédia) Jennifer
Lawrence - O Lado Bom da Vida
Melhor ator em uma minissérie ou
telefilme Kevin Costner - Hatfields & McCoys
Melhor
roteiro Quentin Tarantino - Django Livre
Melhor ator em série
musical ou de humor Don Cheadle - House of Lies
Melhor ator
coadjuvante em série, minissérie ou telefilme Ed Harris - Game
Change
Melhor filme em lingua estrangeira Amour
(Áustria)
Melhor longa animado Valente
Melhor atriz
em série dramática Claire Danes - Homeland
Melhor filme
(musical / comédia) Os Miseráveis
Melhor ator (musical /
comédia) Hugh Jackman - Os Miseráveis
Melhor atriz
coadjuvante Anne Hathaway - Os Miseráveis
Melhor
diretor Ben Affleck - Argo
Melhor série (comédia /
musical) Girls
Melhor atriz em série musical ou de
humor Lena Dunham - Girls
Melhor atriz (drama) Jessica
Chastain -A Hora Mais Escura
Saiu hoje a lista de indicados ao prêmio máximo do cinema, o Oscar. Inúmeras boas produções foram lembradas, como "Argo" e "Lincoln" para melhor filme, e "O Hobbit: Uma Jornada Inesperada" e "As Aventuras de Pi" na categoria de efeitos visuais. Para melhor ator, destaque para Daniel Day-Lewis e Hugh Jackman, além de Denzel Washington, indicado pelo filme "O Voo". Já na categoria feminina, destaque para Naomi Watts e a jovem Jennifer Lawrence, favoritas ao prêmio de melhor atriz. Confira os indicados da Acadêmia:
Melhor filme
Argo
Django Livre
As Aventuras de Pi
Lincoln
A Hora Mais Escura
Os Miseráveis
O Lado Bom da Vida
Indomável Sonhadora
Amor
Melhor ator Daniel Day-Lewis – Lincoln
Joaquin Phoenix – O Mestre
Denzel Washington – O Voo
Bradley Cooper – O Lado Bom da Vida
Hugh Jackman – Os Miseráveis Melhor atriz Jessica Chastain -A Hora Mais Escura
Naomi Watts – O Impossível
Jennifer Lawrence – O Lado Bom da Vida
Emmanuellle Riva -Amor
Quvenzhané Wallis – Indomável Sonhadora Melhor ator coadjuvante Alan Arkin – Argo
Philip Seymour Hoffman – O Mestre
Tommy Lee Jones – Lincoln
Christoph Waltz – Django Livre
Robert De Niro – O Lado Bom da Vida Melhor atriz coadjuvante Amy Adams – O Mestre
Sally Field – Lincoln
Anne Hathaway – Os Miseráveis
Helen Hunt – As Sessões
Jacki Weaver – O Lado Bom da Vida Melhor diretor Ang Lee – As Aventuras de Pi
Steven Spielberg – Lincoln
Michael Haneke – Amor
David O. Russell – O Lado Bom da Vida
Benh Zeitlin – Indomável Sonhadora
Melhor roteiro Mark Boal – A Hora Mais Escura
Quentin Tarantino – Django Livre
Michael Haneke – Amor
Wes Anderson, Roman Coppola – Moonrise Kingdon
John Gatins – O Voo Melhor roteiro adaptado Chris Terrio – Argo
Lucy Alibar, Benh Zeitlin – Indomável Sonhadora
David Magee – As Aventuras de Pi
Tony Kushner – Lincoln
David O. Russell – O Lado Bom da Vida Melhor filme em lingua estrangeira Amor (Áustria)
A Royal Affair (Dinamarca)
Kon-Tiki (Noruega, Reino Unido, Dinamarca)
No(Chile)
War Witch (Canadá) Melhor longa animado Valente
Frankenweenie
Detona Ralph
ParaNorman
Piratas Pirados! Melhor trilha sonora original Dario Marianelli – Anna Karenina
Alexandre Desplat – Argo
Mychael Danna – As Aventuras de Pi
John Williams – Lincoln
Thomas Newman – 007 – Operação Skyfall Melhor canção original “Before My Time” – Chasing Ice
“Everybody Needs A Best Friend” – Ted
“Pi’s Lullaby” – As Aventuras de Pi
“Skyfall”- 007 – Operação Skyfall
“Suddenly” – Os Miseráveis Melhores efeitos visuais O Hobbit: Uma Jornada Inesperada
As Aventuras de Pi
Os Vingadores
Prometheus
Branca de Neve e o Caçador Melhor maquiagem Hitchcock
O Hobbit: Uma Jornada Inesperada
Os Miseráveis Melhor fotografia Anna Karenina
Django Livre
As Aventuras de Pi
Lincoln
007 – Operação Skyfall Melhor figurino Anna Karenina
Os Miseráveis
Lincoln
Espelho, Espelho Meu
Branca de Neve e o Caçador Melhor direção de arte Anna Karenina
O Hobbit: Uma Jornada Inesperada
Os Miseráveis
As Aventuras de Pi
Lincoln Melhor documentário 5 Broken Cameras
The Gatekeepers
How to Survive a Plague
The Invisible War
Searching for Sugar Man Melhor documentário de curta-metragem Inocente
Kings Point
Mondays at Racine
Open Heart
Redemption Melhor montagem Argo
As Aventuras de Pi
Lincoln
O Lado Bom da Vida
A Hora Mais Escura Melhor curta Asad
Buzkashi Boys
Curfew
Death of a Shadow (Dood van een Schaduw)
Henry Melhor curta animado Adam and Dog
Fresh Guacamole
Head over Heels
Maggie Simpson in “The Longest Daycare”
Paperman Melhor edição de som Argo
Django Livre
As Aventuras de Pi
007 – Operação Skyfall
A Hora Mais Escura Melhor mixagem de som Argo
Os Miseráveis
As Aventuras de Pi
Lincoln
007 – Operação Skyfall
Primeiramente, desejo um ótimo 2013 pra todo mundo. E peço desculpas pelo tempo ausente. Enfim, vamos ao que interessa. Há um filme feito em 2012, que me parece coisa da boa. Estrelado por Elle Fanning (Super 8) e por Alessandro Nivola (Gol!), o filme de Sally Potter conta a história de Ginger (Fanning) e Rosa (Alice Englert), que passam suas adolescências na tensão da Guerra Fria. Em meio a descobertas pessoais por causa da idade, elas se envolvem com o Ban the Bomb, movimento contra a produção nuclear.
O filme entra nos cinemas dos EUA no dia 15 de março. Não há previsão de chegada por aqui. Mas vale torcer e acompanhar. Existem boatos de que Fanning vai concorrer a prêmios importantes por sua interpretação. Ela inclusive esteve no dia 21 do mês passado promovendo o filme no famoso talk-show norte-americano The Tonight Show With Jay Leno. Confiram acima, mesmo que sem legendas.