domingo, 20 de novembro de 2011

Oldboy

TÍTULO: Oldboy (Oldboy), Coreia do Sul, 2003, 120 min.
ELENCO: Choi Min-sik, Yoo Ji-tae, Kang Hye-jeong, Ji Dae-han, Oh Dal-su, Kim Byeong-ok, Lee Seung-Shin, Yun Jin-seo, Lee Dae-yeon, Oh Kwang-rok, Oh Tae-kyung.
DIREÇÃO: Chanwook Park.

ROTEIRO: Jo-yun Hwang, Chun-hyeong Lim.

GÊNERO: Drama/Suspense.

Oldboy tem tudo que um grande filme necessita. Trama bem bolada, elenco bem escolhido e uma das reviravoltas mais perturbadoras da história. E, para ficar melhor, o filme é sul-coreano. Viu só? O filme não precisa ser feito apenas em Holywood para ficar bom. Oldboy mostra isso da melhor maneira possível.
O personagem principal da trama, Oh Dae-Su, é “preso” misteriosamente sem saber o motivo da punição. Ao longo de quinze anos, Oh Dae-Su passa sua vida trancado num quarto, esmurrando um desenho na parede, comendo bolinhos, vendo televisão. Muito próximo da loucura, Dae-Su é solto.
Depois de poucos dias livre, o personagem recebe uma ligação misteriosa. Ali é lançado um desafio. Oh Dae-Su tem de descobrir o motivo de sua prisão em cinco dias, ou uma simpática moça que conheceu em um restaurante será morta. Ao lado dela, nosso personagem vai atrás de vingança a quem o aprisionou.
 Oldboy é uma verdadeira obra que tem a violência de Tarantino e um suspense que levantaria um sorriso em Alfred Hitckock. Li essa frase em outro lugar- mais especificamente na critica de Érico Borgo- mas reproduzo-a aqui, pois define muito bem a obra do diretor sul-coreano Park Chanwook.  Assim como V de Vingança e O Conde de Monte Cristo, Oldboy é um dos melhores filmes de vingança já feitos. Filmes de vingança comuns são aqueles em que o personagem principal é um “lobo solitário”, e que sua vingança é sair dando porrada em tudo e todos. Alguns bons filmes de vingança são assim. Mas, nesses casos, o diretor sabe usar esses elementos e brinca com o público desse modo. Oldboy e V de Vingança tem muita pancadaria e são filme excelentes. Já em O Conde de Monte Cristo, Edmond Dantes (Jim Caviezel) vai descobrindo tudo aos poucos e no longo quase não se vê luta. E o filme também ficou bom. Então, acho que há dois modos de fazer filmes nesse gênero. Independente disso, os três diretores fizeram que os filmes ficassem ótimos. E é isso que importa.
Já sobre o personagem solitário, é uma trama que quase ninguém consegue fugir. Chanwook não foi muito diferente. Mas ele inovou. E ser inovador é umas das principais armas hoje em dia. Porém, poucos conseguem manejá-la com facilidade. O sul-coreano mostra o caminho.
A trama se desenrola vagarosamente- sem nenhum problema, que se fique claro- e, como dito acima, o diretor brinca com o espectador da melhor maneira possível, dando pequenas pistas do mistério ao longo da trama. Porém, como ninguém é perfeito, no penúltimo quarto do filme Chanwook perde a trama com uma sucessão cansativa de flashbacks, colocando em cheque todo um longo trabalho de duas horas.
Mas a passagem fica esquecida e é relevada quando se chega na última parte do filme. Nesse momento vemos toda a qualidade da obra. A reviravolta e as cenas de violência deixam o cérebro de quem olha atordoado. Nesse última parte, com intensidade com que o fim vem se aproximando, saltei da poltrona. Assisti os últimos minutos em pé.
As atuações dispensam comentários. Choi Min-sik (Oh Dae-Su) dá um banho de atuação. Passa por inúmeras situações e não perde a linha. Aquele sorriso, no começo do filme, é, ao mesmo tempo, engraçado e sombrio poucos atores conseguem passar duas emoções ao mesmo tempo.
O filme mostra vários assuntos, como hipnose, vingança, violência, humanidade e sexo da melhor forma. Colocando questões morais em jogo, Oldboy se torna o melhor que a Ásia pode oferecer.
Categoria: Incrível
Nota: 9,5

domingo, 11 de setembro de 2011

Forrest Gump: O Contador de Histórias

TÍTULO: Forrest Gump (Forrest Gump: O Contador de Histórias) EUA, 1994, 141 min.
ELENCO: Tom Hanks, Robin Wright Penn, Gary Sinise, Mykelti Williamson, Sally Field
DIREÇÃO: Robert Zemeckis
ROTEIRO: Eric Roth
GÊNERO: Comédia/Drama
DISTRIBUIDORA: Paramount Pictures
 Venho aqui, escrever a vocês que acompanham o blog, a crítica de um filme que é muito conhecido. Forrest Gump. Conhecido e maravilhoso, ganhou com todos os méritos seus prêmios. Gump mistura vários gêneros, e é isso que o faz um dos melhores filmes que eu já vi.

Em uma pequena cidade do interior dos Estados Unidos, nasce um menino com alguns “problemas”. Ele é um pouco abaixo da média no quesito inteligência e vive com uma coluna cheia de problemas, torta como um ponto de interrogação. A mãe do menino, também conhecido como Forrest, Forrest Gump, acha que ele não tem problemas, mas é um menino especial, que precisa de cuidados. Gump vai ao médico e acaba recebendo um tratamento que não gosta muito, o uso de peças para usar nas pernas para endireitar a sua coluna. Também entra na escola e acaba sendo vitima das famosas piadas que o incomodam. Em meio a tudo isso, Forrest conhece uma amiga e menina muito especial. Jane. Então, fica amigo dela e essa é sua vida até chegar na idade adulta. O que o espera nesse mundo inóspito? Grandes aventuras, desde uma guerra até um torneio de Ping-Pong.
Não contei muito mais pois seria uma falta de consideração, pois um filme tão belo precisa daquela dúvida inicial. “Será que o filme é tudo o que dizem?” É pode ter certeza. Como escrevi no primeiro parágrafo, Forrest Gump reúne vários gêneros, desde a comédia mais engraçada até um grande drama na vida do personagem principal. Personagem aliás, que é interpretado por ninguém mais ninguém menos que Tom Hanks. Que atuação. Uma das melhores já vistas, e pode até ser a melhor do ator, que já vez tantos filmes ótimos, desde Naufrago até Terminal. No segundo parágrafo, coloquei a palavra problemas entre parênteses. Por quê? Se não fosse esses considerados problemas, dificilmente Forrest Gump conseguiria prender nossa atenção até o fim. Problemas, como a ingenuidade que deixam o personagem cada vez mais especial e cativante. São esses problemas que tornam Gump tão interessante. Isso é um dos aprendizados que o filme passa, dentre vários outros.
O filme conta com grandes atuações. De Tom Hanks já opinei. Oscar merecido para o ator. Mas vários outros atores conseguem roubar a cena. Destaque para Michael Conner Humphreys, que interpreta Forrest Gump quando criança. Muito bom mesmo. Robin Wright Penn, que interpreta Jenny também manda muito bem. Mykelti Williamson , que dá vida ao fiel amigo de Forrest, Bubba, também se destaca. Sem falar no Tenente Dan Taylor, que é o ator Gary Sinise, que também é acima da média.
Gosto do filme porque consegue, ao longo de pouco mais que duas horas, tomar toda nossa atenção contando a vida de apenas uma pessoa. Sim, que conduz o fio do roteiro é Tom Hanks, quero dizer Forrest Gump. É nessas horas que vemos se o ator é bom ou não. Deve ser duro agüentar uma história que conta apenas a vida de seu personagem. Falando em personagem, todos eles são muito bem trabalhados. Conseguimos perceber a emoção deles e suas carências. Sem falar no aprendizado deles, que também é uma boa lição para todos nós.
Gump também reúne vários encontros históricos, seja da Ku Klux Klan até seus encontros com os presidentes dos Estados Unidos. Desde o momento em que ele integra a seleção de futebol de seu país até o momento em que ela “dá” a idéia para um certo alguém sobre uma camisa.
Agora, o ponto principal da história, que acompanha o título. Forrest Gump- O Contador de Histórias. Com certeza Gump é o maior contador de histórias que o cinema já viu. Quem dera eu ter vivido tantas experiências para contar aos outros. Sim, Forrest viveu suas experiências, mas o que faz dele um grande contador de histórias é o modo como as conta. Sua inocência e carisma são o ponto forte para que ele tenha feito tanto sucesso. Bom, é assim que eu termino. Forrest Gump é inocente e carismático, mas acima de tudo, um homem como poucos.
Categoria: Excelente
Nota: 11,0
Tom Hanks: um ótimo ator.

domingo, 4 de setembro de 2011

Harry Potter e as Relíquias da Morte- Parte 1


TÍTULO: Harry Potter and the Deathly Hallows- Part 1 (Harry Potter e as Relíquias da Morte- Parte 1) EUA/Reino Unido, 2010, 146 min.

ELENCO: Daniel Radcliffe, Rupert Grint, Emma Watson, Ralph Fiennes, Alan Rickman, Helena Bonham Carter

DIREÇÃO: David Yates

ROTEIRO: Steve Kloves

GÊNERO: Aventura

DISTRIBUIDORA: Warner Bros. Pictures

Caros fãs e amigos da série Harry Potter, é melhor aproveitarmos bem estes últimos momentos da bela saga do bruxinho, saga alias, que admiro muito, pois quantos mais assistimos, mais nos apaixonamos. Harry Potter e as Relíquias da Morte-Parte 1 é o penúltimo episódio dos filmes baseados nos livros da excepcional J.K. Rowling. Essa grande escritora, que conseguiu criar um dos melhores universos se tratando de literatura. Universo tão bom, que foi parar no cinema, e, admito, é um dos meus filme favoritos.
O enredo deste filme trata mais do psicológico dos personagens e se aprofunda na busca de Harry, Ron e Hermione atrás das partes da alma de Lord Voldemort. Diferentemente do sexto filme, Harry Potter e as Relíquias da Morte-Parte 1 agrada ao público e a parte dos críticos. Confesso a todos, esperava mais, e agora, as expectativas ficam para a Parte 2, que tem sua estréia prevista para julho. O filme é bem parado. Além do começo, há pouca ação. David Yates foi bem fiel ao livro, com exceção de umas cenas ou outras (sendo a principal a do Godric’s Hollow, onde, no livro, Potter e Grenger tomam a poção polissuco para visitar o local). Ele inventou algumas, que, na minha opinião, se enquadraram bem na filosofia do filme, para passar mais o aspecto emocional do trio principal.
A decisão de dividir o filme em duas partes foi mais do que acertada. Se não fosse por isso, muitas das pessoas que não chegaram a ler os livros iriam entender a história. Sem falar que o filme não ficaria tão bom, pois quem sabe teria três horas e isso não seria o suficiente para contar ao expectador o psicológico dos personagens e as busca pelas Horcruxes poderiam ficar até em segundo plano. Sem falar que muito se perderia na batalha de Hogwarts, que deve estar excepcional  na segunda parte.
Daniel Radcliffe, Emma Watson e Rupert Grint atuam dentro de suas limitações. Os efeitos visuais são muito bons, surpreendem. Harry Potter e as Relíquias da Morte- Parte 1 não ganhou nem um Oscar, algo que não me surpreendeu. A saga deveria ganhar a estatueta de melhor filme nas suas primeiras edições, porém, no meio do caminho havia Frodo e seus amigos. O quarto e o quinto episódios ficaram bons, mas não ganharam nada. Veio o sexto, que diga-se de passagem ficou horrível- comparando com o livro- e este agora. Ambos não mereciam ficar com nada. Então, no dia 15 de julho veio Harry Potter e as Relíquias da Morte- Parte 2, com sua última chance de levar alguma estatueta para casa. Torcendo a favor do bruxinho...
Bem, como já disse, o filme é mais para o aprendizado dos personagens e para seus psicológico. Uma hora, eles estão numa situação e aprendem isso, em outra aprendem aquilo. Foi uma porrada emocional. Harry está no seu quarto, onde dormiu por muito tempo. Se despede da casa onde sofreu tanto. Até mesmo de seus tios e primo ele tem de se despedir. Acho que se não tivéssemos duas partes isso se perderia muito, e nunca mais haveria outra oportunidade para explorar o sentimento dos personagens. Então, expectativa para a parte 2 no Oscar e saldamos, desde já, J.K. Rowling, que criou um universo tão magnífico e grandioso com o poder das palavras.
Categoria: Muito Bom +
Nota: 8,5
Hermione, interpretada por Emma Watson.

sábado, 20 de agosto de 2011

Especial Harry Potter- Parte 3 (Prisioneiro de Azkaban)

Galera, está aqui é a terceira parte do especial. O filme em questão é O Prisioneiro de Azkaban. Sem dúvidas, este é o melhor filme da série. Harry, Ron e Hermione voltam para a Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts e lá são assombrados pela fuga de um prisioneiro da prisão de Azkaban. Quem seria o cidadão? Lógico, falamos de Sirius Black. Mais um ano de aventuras e emoções para o trio que emociona pela sua amizade até hoje.
Esse filme é realmente muito bom. Já chega até a ficar repetitivo falar isso, mas todos os filmes da saga são demais. Harry Potter e o Prisioneiro de Azkaban, lançado em 2004, só confirma que a saga do bruxinho vai ser a maior do cinema, se tratando de bilheteria. Alfonso Cuarón dá um toque de mestre para adaptar o livro de Rowling para os cinemas. Segundo o diretor, antes das filmagens ele recebeu um recado da escritora: “Seja fiel ao espírito dos livros, mas não seja literal”. Bom, o resultado já foi visto e dispensa comentários.
Segundo o site metacritic.com, Harry Potter e o Prisioneiro de Azkaban foi o melhor filme da série (sem levar em conta As Relíquias da Morte- Parte 2) pela avaliação dos críticos. Já por juro popular, ou seja, pela avaliação dos usuários, o filme perde para O Cálice de Fogo, As Relíquias da Morte- Parte 1, A Pedra Filosofal, e empata com A Ordem da Fênix.
Nesse filme, Daniel Radcliffe vive o protagonista e tinha 15 anos na época. Já Rupert Grint, que vive Rony, tinha 16 anos. Enquanto isso, Emma Watson somava apenas 14 aninhos de idade.
Ainda no campo de estatísticas, vamos falar de Harry Potter e o Prisioneiro de Azkaban e o famoso prêmio Oscar. No ano de 2004, o terceiro filme da saga recebeu indicação pela trilha sonora e pelos efeitos especias. A trilha foi comandada pelo mestre John Williams. Já nos efeitos especiais, o que deve ter agradado a Academia foi a dificuldade para fazer a cena em que tia Guida sai voando pelos ares. Sem falar nas cenas com dementadores e com hipogrifo Bicuço.
Nessa questão precisei de ajuda, pois não li o terceiro livro. Mas por onde passei os olhos, sempre vi a galera reclamando de algumas cenas do filme que nada são fiéis, ou nem chegam a aparecer nas telonas. Começamos pelos detalhes da amizade de Lupin, Sirius, Tiago e Pettigrew. No livro, Remo conta tudo direitinho e fala como criaram o Mapa do Maroto e para que servia a Casa dos Gritos. Agora no quesito fidelidade, Cuarón, foi xingado por ter feito a Firebolt de Harry ser um presente que chega no fim do ano letivo, enquanto na obra de Rowling, ela chega como presente de Papai Noel.
Harry soltando um dos feitiços mais famosos do mundo.

No terceiro filme também conhecemos um dos feitiços mais usados da série e um dos quais Potter é especialista. O famoso Expecto Patronum, que serve para mandar os dementadores para bem longe. Vamos ver dados do terceiro filme:
Nome: Harry Potter e o Prisioneiro de Azkaban (Harry Potter and the Prisioner of Azkaban)

Gênero: Aventura

Duração: 141 minutos

Lançamento: 4 de junho de 2004

Estúdio: Warner Bros. / Heyday Films / 1492 Pictures

Distribuição: Warner Bros.

Orçamento: US$ 130 milhões

Arrecadação: US$ 795.5 milhões

Direção: Alfonso Cuarón

Roteiro: Steve Kloves, baseado na obra de J.K. Rowling

Produção: David Heyman

Música: John Williams

Agora, leiam as críticas sobre Harry Potter e o Prisioneiro de Azkaban:

Harry Potter e o Prisioneiro de Azkaban
por Érico Borgo
(do site omelete.com.br)

"Harry Potter e o prisioneiro de Azkaban, adaptação do terceiro livro da série literária escrita por Joanne Rowling, chega às telas com novo diretor e produção impecável - a melhor dos três filmes até aqui.
Fotografia, efeitos especiais, elenco, cenários, tudo beira a perfeição técnica. Nada mais coerente, entretanto, se considerarmos o orçamento da produção: 130 milhões de dólares. Dá pra errar com uma verba dessas, mas é difícil.

A diferença na direção já pode ser sentida logo de cara, nos primeiros minutos. O mexicano Alfonso Cuarón (E sua mãe também) desenvolve um clima bastante diferente das aventuras dirigidas pelo "certinho" Chris Columbus (Harry Potter e a pedra filosofal e Harry Potter e a câmara secreta). Ele arrisca algumas sacadas de humor negro, transições estilosas entre as cenas (Dumbledore surgindo do meio de um coral de estudantes, por exemplo), alguns ecos do expressionismo alemão (Potter frequentemente é envolvido por fade-outs na forma de máscaras, como os utilizados por Fritz Lang) e prefere as tomadas externas, carregadas de clima sombrio, em detrimento aos grandiosos cenários dos dois primeiros filmes. As opções parecem refletir melhor os temas fantásticos de Harry Potter, como a seqüência em que o menino bruxo voa maravilhado nas costas de um Hipogrifo (uma mistura de cavalo e águia).

Seria uma diversão irretocável, não fosse um defeito colossal: Azkaban tem o pior roteiro da série. Algo injustificável, já que o terceiro livro de J.K. Rowling tem uma das melhores histórias dos cinco volumes já lançados nas livrarias.

Se nos dois primeiros filmes já havia uma certa aura de "adaptação pra quem já leu o livro", pela falta de certas explicações cruciais, O prisioneiro de Azkaban simplesmente parece esquecer a audiência não familiarizada com a obra de Rowling. Elementos importantes da história são desconsiderados, deixando uma sensação de cenas soltas, sem amarração narrativa. Assim, o público que não teve contato com o romance deve perder boa parte - pior... a parte realmente inteligente - da diversão. Afinal, qual a vantagem em se produzir uma adaptação que precisa do material-base para se sustentar? Dessa forma, o filme não passa de uma espécie de livro ilustrado modernoso.

Claro que isso é um mero detalhe para os fãs do livro. Certamente, eles não devem se importar, afinal, conhecem os detalhes da história de trás para frente e podem desfrutar do que a produção tem de melhor: a atmosfera.

Trio adolescente

Cuarón caprichou no clima da aventura. Pra começar, tirou os pesados uniformes dos estudantes de Hogwarts e deixou os atores vestindo roupas normais durante boa parte do filme. Dessa forma é mais divertido observar como os protagonistas cresceram e deixaram de ser aquelas crianças dos primeiros filmes para tornarem-se adolescentes. A mudança também é refletida na personalidade dos personagens. Harry (Daniel Radcliffe), Ron (Rupert Grint) e Hermione (Emma Watson) não levam mais desaforos para casa. Estão "respondões" e dão o troco até mesmo em Draco (Tom Felton, exageradamente afeminado) e seus asseclas. Aliás, é esse novo comportamento de Harry que dá o empurrão inicial da história, ao fazê-lo fugir da casa dos tios logo no começo do filme, depois de um incidente com a irmã de seu tio. Sem rumo, Harry acaba resgatado pelo Nôitibus Andante, um ônibus que transporta bruxos e bruxas perdidas, numa das seqüências mais divertidas do filme.

É justamente nesse veículo que o ex-menino, agora adolescente, descobre que Sirius Black (Gary Oldman), um temido e odiado bruxo assassino, conseguiu um feito inédito: escapar da prisão de segurança máxima de Azkaban. Acontece que o criminoso tem um certo interesse em Harry Potter, o que faz com que o Ministério da Magia tome as devidas precauções para aumentar a segurança da Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts: um destacamento de Dementadores - os implacáveis guardas de Azkaban - é enviado para a instituição a contragosto do diretor Dumbledore (Michael Gambon, substituindo sutilmente o falecido Richard Harris).

Cercados pelas encapuzadas criaturas negras - cuja realização foi muito feliz, já que as diferenciou bastante dos Espectros do Anel de O Senhor dos Anéis - os estudantes continuam o seu ano letivo até que surgem evidências da entrada de Sirius na escola. Mesmo ameaçado pelo assassino, Harry decide encontrá-lo para resolver assuntos pendentes, algo que ele descobriu durante uma excursão clandestina ao povoado de bruxos colado à Hogwarts. Contudo, o jovem feiticeiro não desconfia que a divisão entre o bem e o mal não é mais aquele preto e branco contrastante das suas aventuras anteriores. Agora, como nas paisagens sombrias registradas por Cuarón, há uma gama de cinzas que mudará sua vida para sempre.

A ameaça também criará uma forte ligação entre Harry e Lupin (David Thewlis), o novo professor de Defesas contra as artes da trevas. Aliás, outro dos pontos fortes do filme é a série de aulas particulares de Potter com o novo mestre - mérito de Thewlis, que convence como o atormentado professor.

Sem espaço para grandes atuações, resta aos demais integrantes do elenco principal - Gary Oldman (Sirius), Emma Thompson (a professora de Adivinhação) e Timothy Spall (Pedro Pettigrew) - apenas duas ou três cenas importantes, um mero prenúncio do que virá pela frente nos próximos filmes. Com um roteiro melhor, esperamos."

Harry Potter e o Prisioneiro de Azkaban
por Roberto Guerra
(do site cinema.cineclick.uol.com.br)

"Depois de assistir a Harry Potter e O Prisioneiro de Azkaban, adaptação do terceiro livro sobre as aventuras do jovem bruxo criado pela inglesa J.K. Rowling, a primeira conclusão que me veio à cabeça foi de que a série só saiu ganhando com a saída de Chris Columbus, diretor dos dois primeiros filmes, e a entrada em cena de Alfonso Cuarón, responsável por levar aos cinemas esta nova aventura.

O diretor, responsável pelos bem-sucedidos E Sua Mãe Também e A Pequena Princesa, conseguiu superar um obstáculo que parecia intransponível para Columbus, que era o de deixar a história atrativa também para os que nunca leram um livro de Harry Potter. Cuarón acrescentou mais ritmo, humor e aventura ao filme e não perdeu muito tempo tentando explicar com detalhes qualquer geringonça mágica que aparece em cena - como era praxe nos longas anteriores. Desta vez, a história flui sem maiores interrupções.

Não se pode negar, contudo, que o diretor e o roteirista Steve Kloves se beneficiaram do próprio enredo de O Prisioneiro de Azkaban, eleito por muitos leitores como o melhor livro da série. Neste terceiro filme, os personagens se humanizam e passam por transformações de ordem pessoal. Harry Potter, entrando na adolescência, não tolera mais os tios e foge de casa. A relação entre ele e os amigos Rony e Hermione amadurece e não é mais permeada por infantilidades como antes. Além disso, o filme flerta com temas como traição, discriminação entre classes, racismo e crises de identidade, o que ajuda a aproximar a trama do público.

Entre os novos perigos que Harry terá de enfrentar desta vez estão os temidos dementadores, sentinelas da prisão de Azkaban, que sugam a alma e a felicidade de quem encontram pelo caminho. Eles estão à procura do foragido Sirius Black (Gary Oldman), que seria braço direito de Lord Voldermont e responsável indireto pela morte dos pais de Harry.

Entram em cena também os animagos, bruxos (do bem ou do mal) que se disfarçam de animais, a criatura mágica Bicuço, um ser metade águia metade cavalo chamado hipogrifo, e a desmiolada professora de adivinhação Sibila Trelawney, interpretada com irreverência por Emma Thompson.

Fãs de velha data e marinheiros de primeira vão curtir."

Sinopse: Quando a desprezível Tia Guida voa pelo céu na noite, Harry parte para o que será seu terceiro ano em Hogwarts. Um passeio no Nôitibus o leva para o Beco Diagonal onde ele fica sabendo que um prisioneiro foragido, Sirius Black, está atrás dele. Em Hogwarts, Harry e seus amigos aprendem a delicada arte de se aproximar de um Hipogrifo e como transformar monstros em risadas. Dementadores sugadores de almas pairam sobre Hogwarts, ameaçando Harry, enquanto um seguidor de Aquele-Que-Não-Deve-Ser-Nomeado espreita pela escola. E Harry será forçado a confrontar todos eles.

Elenco:

Daniel Radcliffe …. Harry Potter
Richard Griffiths …. Tio Válter
Pam Ferris …. Tia Guida
Fiona Shaw …. Tia Petúnia
Harry Melling …. Duda Dursley
Adrian Rawlins …. James Potter
Geraldine Somerville …. Lílian Potter
Lee Ingleby …. Lalau
Lenny Henry …. Cabeça no Noitibus
Jimmy Gardner …. Ernesto
Gary Oldman …. Sirius Black
Jim Tavaré …. Tom
Abby Ford …. Camareira
Robert Hardy …. Cornélio Fudge
Rupert Grint …. Ronald Weasley
Emma Watson …. Hermione Granger
James Phelps …. Fred Weasley
Oliver Phelps …. Jorge Weasley
Chris Rankin …. Percy Weasley
Julie Walters …. Molly Weasley
Bonnie Wright …. Gina Weasley
Mark Williams …. Arthur Weasley
David Thewlis …. Professor Remo Lupin
Devon Murray …. Simas Finnigan
Warwick Davis …. Professor Flitwick e Maestro
David Bradley …. Argo Filch
Michael Gambon …. Alvo Dumbledore
Alan Rickman …. Professor Severo Snape
Maggie Smith …. Professora Minerva McGonagall
Robbie Coltrane …. Rúbeo Hagrid
Matthew Lewis …. Neville Longbottom
Sitara Shah …. Parvati Patil
Jennifer Smith …. Lilá Brown
Tom Felton …. Draco Malfoy
Bronson Webb …. Garoto da Sonserina
Joshua Herdman …. Gregório Goyle
Genivieve Gaunt …. Pansy Parkinson
Kandice Morris …. Garota #1
Alfred Enoch …. Dino Thomas
Dawn French …. Mulher Gorda
Annalisa Bugliani …. Mãe no retrato
Tess Bu Cuarón …. Bebê no retrato
Violet Columbus …. Garota com flores
Paul Whitehouse …. Sir Cadogan
Emma Thompson …. Professora Sibila Trelawney
Ekow Quartey …. Garoto #1
Rick Sahota …. Garoto #2
Jamie Waylett …. Vincente Crabbe
Sharon Sanshu …. Garota #2
Danielle Taylor …. Angelina Johnson
Julie Christie …. Madame Rosmerta
Freddie Davies …. Velho homem no retrato
Peter Best …. O Carrasco
Timothy Spall …. Pedro Pettigrew


Equipe técnica principal:

Michael Barnathan …. Produtor Executivo
Chris Carreras …. Produtor Associado
Chris Columbus …. Produtor (e diretor)
Paula DuPré Pesman …. Produtor Associado
David Heyman …. Produtor
Callum McDougall …. Produtor Executivo
Lorne Orleans …. Produtor IMAX
Mark Radcliffe …. Produtor
Tanya Seghatchian …. Produtor Executivo
John Williams …. Trilha Sonora
Michael Seresin …. Cinematografia
Steven Weisberg …. Edição de Filmagens
Jina Jay …. Caça-talentos
Stuart Craig …. Produtor de desgin

Trilha Sonora:

Composição: John Williams
Lançamento: 25 de Maio de 2004
Faixas:
1. Lumos! (Hedwig’s Theme)
2. Aunt Marge’s Waltz
3. The Knight Bus
4. Apparation on the Train
5. Double Trouble
6. Buckbeak’s Flight
7. A Window to the Past
8. The Whomping Willow and The Snowball Fight
9. Secrets of the Castle
10. The Portrait Gallery
11. Hagrid the Professor
12. Monster Books and Boggarts!
13. Quidditch, Third Year
14. Lupin’s Transformation and Chasing Scabbers
15. The Patronus Light
16. The Werewolf Scene
17. Saving Buckbeak
18. Forward to Time Past
19. The Dementors Converge
20. Finale – 3:24
21. Mischief Managed


Curiosidades (do site potterish.com)

-Steven Spielberg, que havia sido cotado para dirigir o primeiro filme da série, deixou claro que aceitaria dirigir Harry Potter e o Prisioneiro de Azkaban, por achá-la uma história mais misteriosa e complexa, mas acabou não sendo chamado.

-Emma Thompson aceitou o papel de Profª. Trelawney para impressionar sua filha de quatro anos, Gaia. O papel havia sido originalmente oferecido a Tilda Swinton, mas ela o recusou.

-Ewan McGregor esteve cotado para interpretar o professor Remo Lupin.

-Christopher Lee e Ian McKellen estiveram cotados para interpretar Alvo Dumbledore em Harry Potter e o Prisioneiro de Azkaban, depois da morte do ator Richard Harris. O papel, no entanto, acabou ficando para o Michael Gambon.

-Durante os créditos do Mapa do Maroto, atentem para: Pegadas que voltam para dentro do pé. Pegadas que seguem outras pegadas. Pegadas de gato seguindo pegadas de coruja. Pegadas extra grandes de Robbie Coltrane. Pegadas que tem especial interesse em encerrar o criador dos créditos. Dois pares de pegadas em uma escandalosa configuração no canto de uma pequena torre. Pegadas que correm para longe quando a página as encobre. Pegadas que ficam presas num quarto. Pegadas que andam até um quarto intitulado “A Lagoa Grindylow”, e então se afogam. Limites de Hogsmeade, incluindo a Loja de Reparo do Livro dos Monstros e A Loja de Bombas de Bostas. Em direção ao final, pegadas podem ser vistas jogando amarelinha. Acima da lista da música “La cumparsita” (a música tocada no TV Show que Duda está assistindo depois da Tia Guida flutuar fora da janela) um conjunto de pegadas podem ser vistas espremidas, um pé por cima do outro. Também olhe para as pegadas da turma de dança perto do crédito do compositor, e dois conjuntos de pegadas andando de costas pelos créditos do supervisor de efeitos especiais.

-A equipe de efeitos especiais gastou seis meses criando os dementadores. Originalmente, Alfonso Cuarón se assutava com a idéia de usar CGI, e queria usar técnicas mais tradicionais como fantoches. Eles tentaram uma técnica básica com um dementador fantoche flutuando ao vento, mas não ficaram satisfeitos da forma que ficou. O apresentador de fantoches Basil Twist mostrou a eles uma técnica que envolvia colocar o fantoche na água e filmar tomadas em câmera lenta com o filme voltando. Eles gostaram da maneira que ficou, mas compreenderam que isso seria impossí­vel de se fazer, então no final eles decidiram usar CGI para criar os dementadores.

-O ilusionista Paul Kieve trabalhou como consultor no filme, tendo ensinado a vários integrantes do elenco pequenos truques mágicos.

-As tatuagens no corpo e mãos de Sirius Black foram copiadas de gangues de prisões russas. Eles são marcados quando identificam a pessoa como um homem a ser temido e respeitado.

Prêmios e indicações:

- Recebeu 2 indicações ao Oscar, nas categorias de Melhores Efeitos Especiais e Melhor Trilha Sonora.

- Recebeu 4 indicações ao BAFTA, nas eguintes categorias: Melhor Filme Britânico, Melhor Maquiagem, Melhores Efeitos Especiais e Melhor Desenho de Produção.

E assim chega ao fim a terceira parte do especial HP. Vamos comentar para melhoras. Abraço e até a próxima.

Harry e Hermione voando no pássaro Bicusso.


segunda-feira, 15 de agosto de 2011

O blog está de volta

Bom, digamos que eu tenha deixado o blog em mãos erradas nesse mês que me ausentei e por isso as outras partes do especial Harry Potter não foram publicadas. Assim como a critica da Relíquias da Morte- Parte 2, outras criticas acabaram não vindo ao blog. Assim como a homenagem a cantora Amy Winehouse, pois como já é de total conhecimento, o ellokoecia não é só cinema. Lamento por não ter colocado esses posts no seu devido tempo, mas, antes tarde do que nunca. Então, como tudo isso já está pronto, porém, não foi postado como foi combinado com uma outra pessoa à quem deixei os cuidados do blog, vocês verão o ellokoecia voltando a todo vapor. Deixem criticas e avisem que o blog está de volta.

domingo, 3 de julho de 2011

Especial Harry Potter- Parte 2 (Câmara Secreta)

Capa do segundo filme.
 Chegamos então a segunda parte do nosso especial. Falaremos aqui de Harry Potter e a Câmara Secreta. Esse filme, que para alguns poderia ser um "elo fraco", já que Pedra Filosofal foi tão grandioso e surpreendente, foi uma produção que até chegou a superar o primeiro. Chris Colombus e Steven Kloves continuam muito fieis ao livro de J.K.Rowling. Esse é, para mim, é um dos melhores filmes da saga. Também é um dos mais importantes, pois, mesmo sem saber na época, é ali que começamos a ver o passado de Voldemort (Tom Riddle) e até de Hogwarts. Conhecemos a primeira Horcruxe, o Diário de Tom Riddle. Sem contar no grande mistério que é a Câmara Secreta e o Basilisco, criado pelo fundador da Sonserina, Salazar Slytherin. Vejamos abaixo o desenrolar da história:

Depois de férias aborrecidas na casa dos tios trouxas, está na hora de Harry Potter voltar a estudar. Um elfo doméstico, Dobby, chega a seu encontro para alertá-lo a não voltar, pois correrá grandes perigos se voltar para Hogwarts.

Coisas estranhas acontecem, no entanto, para dificultar o regresso de Harry. Persistente e astuto, nosso herói não se deixa intimidar pelos obstáculos e, com a ajuda de seus fiéis amigos, começa o ano letivo na Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts.

As novidades não são poucas. Novos colegas, novos professores, muitas e boas descobertas e... um grande e perigoso desafio, que fará com que Harry possa descobrir mais sobre seu misterioso passado e sobre o passado de seu grande inimigo Lord Voldemort.

De acordo com uma lenda, Salazar Slytherin, o fundador da casa que leva seu nome, teria construído uma Câmara Secreta onde escondeu um monstro, e somente seu herdeiro poderia reabri-la para que o animal pudesse continuar sua missão. A suspeita de Harry ser o herdeiro de Sonserina (e, consequentemente, de ser o responsável pela reabertura da Câmara) deve-se ao fato de Harry ser um ofidioglota, uma característica rara entre bruxos, que pertencia também a Sonserina, motivo pelo qual os alunos passaram a suspeitar de Potter.

Alguém ou alguma coisa ameaça a segurança e a tranqüilidade dos membros de Hogwarts. Um elfo doméstico perseguindo Harry no intuito de salvá-lo, mais suas táticas não muito convencionais podem acabar levando Harry à morte...

Como eliminar definitivamente o mal que está aterrorizando a escola com petrificações e restaurar a paz na escola, para que Harry possa provar sua inocência diante de todos? (retirado da Wikipédia)

A Câmara Secreta foi um filme que começava a confirmar Harry Potter não era apenas uma "onda" passageira. Assim como a história, Daniel Radcliffe, Emma Watson e Rupert Grint vão se confirmando como personagens certos para interpretarem Harry, Hermione e Ron, respectivamente. Há também a entrada do duende Dobby na série, que acaba sendo morto por Belatriz em Harry Potter e as Relíquias da Morte- Parte 1. É nesse filme também que Harry, Draco, Rony, Hermione e os outros aprendem a duelar. Descobrimos que Tom Marvolo Riddle é apenas um codinome para Lord Voldemort, um dos maiores e mais brilhantes vilões da história do cinema e da literatura.

John Willians continuou mandando muito bem na parte de trilha sonora. Fez de cada momento e música um algo a mais para o longa. O filme "empata" com o primeiro e chega até ser um pouco superior pela sua importância para a parte final da saga, que são os livros Harry Potter e o Enigma do Príncipe e Harry Potter e as Relíquias da Morte e os filmes seis (Enigma do Príncipe) sete (Relíquias da Morte-Parte 1) e oito (Relíquias da Morte-Parte 2). O segundo filme ajuda a contar um pouco da história de Voldemort e é de muito ajuda para quem quer ler ou assistir o sexto da série. Vejamos como Harry Potter e a Câmara Secreta foi comentado pela crítica.

Harry Potter e a Câmara Secreta
por Alexandre Koball
(do site cineplayers.com)

"A série Harry Potter é a atual menina dos olhos da Warner Bros. Em 2001, o primeiro capítulo, A Pedra Filosofal, arrecadou 975 milhões de dólares no mundo todo, sendo o filme número 1 nas bilheterias daquele ano; este segundo capítulo, A Câmara Secreta, só perde em arrecadação para O Senhor dos Anéis: As Duas Torres, sendo o filme número 2 nas bilheterias do mundo em 2002. É um investimento de retorno garantido. Deve ganhar mais centenas de milhões nas vendas de DVDs, a partir de maio de 2003. Com o lançamento do novo livro (o quinto!!!), para breve, a febre promete não cessar tão cedo.

O filme ainda conta com a vantagem de não ser apenas um grande sucesso comercial, mas também recebe um enorme apoio da crítica, de maneira geral, que resolveu abraçar a série como se ela fosse referência em termos de filmes infantis nesse novo milênio. É mais ou menos por aí mesmo. As crianças amam os livros e os filmes, e quaisquer bugigangas relacionadas a seus personages e atores. Daniel Radcliffe e Emma Watson, a dupla protagonista de atores, é tão requisitada quanto foi Macaulay Culkin no início da década de 90, com seu mega-sucesso Esqueceram de Mim.

A Câmara Secreta – o filme – (a tradução literal de “Chamber of Secrets” correta seria “A Câmara dos Segredos”) é uma aventura bastante parecida com a do filme original, desde a estrutura do roteiro até mesmo várias cenas, que são incrivelmente parecidas. Como não li nenhum dos livros, não tenho como julgar a qualidade da adaptação, mas, se é como dizem – que o filme é uma translação fiel do livro – percebe-se como a escritora J. K. Rowling é bastante limitada, e está levando seu sucesso pela mega-máquina de fabricar dinheiro chamada marketing. Quando é com crianças (um público bem menos exigente) é tudo ainda mais fácil: basta uma história boba, recheada de elementos fantasiosos como chapéus e pássaros falantes, bandidos pseudo-perigosos (sim, eles em nenhum momento proporcionam algum grande desafio para Harry Potter), e cenas de ação bastante movimentadas, que todos os infantes (e muitos adolescentes) são rapidamente fisgados. Mas tudo bem, afinal o objetivo é entreter, mesmo da forma mais barata possível, certo?

Certo! Mas exigir um roteiro mais palpável, com um toque mais original não é pedir muita coisa. Afinal, Rowling está ganhando milhões de dólares pelo seu trabalho. Por falar em roteiro, acho que dificilmente alguém não está por dentro do que se trata A Câmara Secreta, mas vamos lá: Harry Potter, de volta à casa de seus maldosos pais adotivos, está passando as férias antes de seu segundo ano na escola de feiticeiros. Um elfo doméstico (??!?), Dobby, chega a seu encontro para alertá-lo a não voltar, pois correrá grandes perigos caso o fizer. Logicamente, o alerta de nada serve e logo Potter está de volta a Hogwarts, agora muito mais famoso e adorado do que antes (não só na história), porém suas inimizades com alguns alunos e professores continuam. Não demora muito, e estranhas coisas começam a acontecer, e... ZZZZZZZZZZZZZZZZZZ!!!

Brincadeiras à parte (sei que não era necessário contar o resto da sinopse), o roteirista Steven Kloves criou uma história longa, de ritmo irregular, com muita coisa que serve apenas para diversão visual (o próprio jogo de quadribol, por exemplo, enquanto visualmente espetacular, é um desperdício de tempo para a história). O filme é bastante divertido até sua metade, mas logo começa a ficar redundante, repetitivo (são 161 minutos), e a diversão se transforma em tortura para muitos dos que não estão ambientados com a história e não se identificam com os personagens (leia-se: os não-fãs). A confrontação de Potter com o inimigo do filme, nos minutos finais, é risível, e tem muito pouco clima.

O melhor de A Câmara Secreta, fácil fácil, é a parte técnica. Não é pra menos: foram gastos mais de 100 milhões de dólares (excluindo-se os custos de marketing) para o diretor Chris Columbus (não coincidentemente, o mesmo de Esqueceram de Mim e o do fime original – ele não vai dirigir o terceiro capítulo) poder gastar à vontade com sets, nas locações, e principalmente com efeitos especiais. Esse último requisito demonstrou uma visível evolução em relação ao primeiro filme. Ouso dizer que em muitos momentos, os efeitos encontrados no filme são superiores à boa parte dos efeitos existentes em Star Wars Episódio 2, o que não é pouca coisa. Particularmente, gostei muito do elfo Dobby. Ficou muito realista, e a interação da figura de computação com o mundo real ficou perfeita. A perseguição dentro da partida de quadribol, que embora em termos de roteiro pouco adiciona, é o momento que mais tira o fôlego dentro do filme. São minutos em que você tem a sensação de estar em uma montanha-russa, tamanha a intensidade da cena.

Os atores mirins (agora, quase não mais), principalmente os integrantes do inseparável trio principal, fazem um trabalho apenas regular, mas não dá pra exigir muito de crianças semi-novatas na arte de atuar, com um diretor não muito ousado como Columbus, e um roteiro tão ruim. Macaulay Culkin não teve muito futuro após os mega-sucessos Esqueceram de Mim 1 e 2. Talvez estes tenham melhor sorte, mas vão ter que se esforçar. O negócio de cinema hoje em dia é muito competitivo, e enquanto a indústria gosta de rostinhos bonitos em seus filmes, estes são facilmente (e rapidamente) substituíveis por outros ainda mais bonitos, sem dó. Não são atores ruins, mas é importante que se dê alguma chance para eles em trabalhos que exijam mais. Já os atores adultos fazem um bom trabalho. Com um roteiro fácil, Richard Harris dá um show de simpatia como o mago Dumbledore, neste que foi seu último papel antes de sua morte. Para os próximos filmes (o terceiro já está sendo filmado, e o quarto já foi confirmado), Harris será substituído por Michael Gambon, outro ótimo ator, porém tenho certeza que os fãs vão sentir bastante falta de Harris.

Comparativamente ao filme original, considero esta seqüência um pouco (muito pouco) inferior, principalmente pelo fato de a história ser bastante parecida, e o filme ser ainda mais cansativo que o último. Em termos de filmes infantis, recomendo mais a série Pequenos Espiões. São dois filmes (principalmente o segundo) bastante divertidos e engraçados, feitos com orçamento modesto mas muita criatividade. Estão longe de serem obras-primas, mas tenho certeza que as crianças vão adorar. Isso se os pais conseguirem fazer seus filhos largarem de Potter por alguns instantes... Boa sorte pra tentar!"

Harry Potter e a Câmara Secreta
por Rodrigo Carreiro
(do site cinereporter.com.br)

"Uma das principais críticas negativas que o primeiro filme da franquia “Harry Potter” recebeu dizia respeito à longa duração. Muita gente acreditava que manter a atenção de uma criança durante 153 minutos era uma tarefa difícil, por mais carismático que fosse o personagem na tela. É uma surpresa, portanto, constatar que o segundo filme, “Harry Potter e a Câmara Secreta” (Harry Potter and the Chamber of Secrets, EUA, 2002), seja oito minutos mais longo.

De fato, a adaptação do segundo livro da escritora J.K Rowling mantém a fórmula vencedora do filme de 2001, o que inclui a duração. O filme explora muito bem a linda arquitetura gótica das locações do Castelo de Hogwarts, desenvolve um pouco melhor os três personagens principais (além do próprio Harry, os aspirantes a bruxo Hermione Granger e Rony Weasley, melhores amigos do protagonista) e apresenta aos poucos novos personagens e criaturas fantásticas.

Em “A Câmara Secreta”, ganham espaço na narrativa um novo professor de Arte das Trevas, Gilderoy Lockhart (Kenneth Branagh), e um elfo, Dobby (personagem digital). O primeiro é uma evidente crítica às celebridades hollywoodianas: atrapalhado, bobalhão e medroso, ainda assim Lockhart aproveita a fama para construir uma caricatura de si mesmo como sujeito charmoso, destemido e inteligente. Já Dobby é uma boa criação dos técnicos de efeitos especiais, mas vira mero rascunho quando comparado ao Gollum de “O Senhor dos Anéis”.

Dobby, por sinal, dispara a narrativa da trama. É ele quem visita a casa de Harry durante as férias e tenta avisá-lo sobre uma conspiração que ocorre em Hogwarts para atingi-lo. Ao chegar na escola, alunos começam a aparecer misteriosamente petrificados. A proeza é atribuída a um lendário monstro que habitaria uma câmara secreta da escola, um local cuja existência jamais foi comprovada. Harry e os seus amigos, suspeitos de provocarem os incidentes, resolvem investigá-los.

Dessa maneira, a estrutura básica do filme obedece à risca a lição do primeiro filme, dividindo a trama em três partes bem distintas. A primeira focaliza ambientes fora de Hogwarts (em especial a casa da maldosa família adotiva do bruxinho), capricha nas cenas cômicas com efeitos especiais (o surgimento de Dobby e um engraçado vôo num carro alado) e apresenta os novos personagens (Lockhart e o já citado elfo).
Num segundo momento, o trio principal se concentra nas investigações do mistério. O final traz um inevitável confronto entre Harry e o espírito do poderoso bruxo-fantasma Voldemort, que em cada capítulo tenta se materializar fisicamente de modo diferente. Com essa estrutura e uma direção tão eficiente quanto burocrática, Chris Columbus entrega ao público um filme que lembra um bolo de chocolate: tem um gosto familiar, mas todo mundo gosta.

Numa comparação direta, “A Pedra Filosofal” continua melhor porque provoca no espectador a sensação de encantamento, por estar vendo pela primeira vez os cenários e personagens tão acalentados em livro. A surpresa, é claro, desaparece no segundo filme, e com ela vai junto boa parte do charme.
Em “A Câmera Secreta”, o espectador assiste nitidamente à evolução física dos atores que encabeçam o elenco (repare como Daniel Radcliffe, o Harry do filme, fica mais alto e bochechudo à medida que a ação transcorre), e esse é um bônus extra. Por outro lado, há de se lamentar os efeitos especiais fracos, como o tal monstro lendário que assola Hogwarts.

O DVD duplo tem uma quantidade anormal de material extra. O disco 1 traz o filme (com um lamentável corte de imagens lateral para encher a tela da TV, o que mutila os enquadramentos originais) e os trailers. O disco 2 traz 19 cenas deletadas, um documentário (17 minutos), uma entrevista com J.K. Rowling (16 minutos), jogos eletrônicos para se jogar com o controle remoto e vários segmentos com entrevistas dos atores. Já a edição quádrupla tem um disco com uma versão mais longa do filme, e outro com um documentário de bastidores."

Bom, a opinião dos críticos está aí em cima. Quero deixar claro que eu gostei muito da segunda parte, porém ela, junto com a primeira e com a sexta foram uma das mais fracas. Isso falando nos filmes, pois como também já disse, li apenas o sexto e o sétimo. Vamos ver agora algumas curiosidades sobre o segundo filme (retiradas do site potterish.com).

-Originalmente o ator Hugh Grant estava no elenco como Gilderoy Lockhart, mas foi forçado a desistir no último momento por conflitos de horários. Alan Cumming também foi considerado para o papel.

-Quatorze carros Ford Anglias foram destruí­dos para criar a cena onde Harry e Rony batem no Salgueiro Lutador. O carro dos Weasleys tem a mesma cor e modelo do carro que J. K. Rowling e seu melhor amigo usavam para dar uma volta, quando eles eram jovens.

-O diálogo, “Vamos esperar que o Sr. Potter esteja sempre por perto para salvar o dia”, foi improvisado por Jason Isaacs (Lúcio Malfoy) e Daniel Radcliffe (Harry).

-Quando Harry entra no escritório do Prof. Dumbledore, um porta-retrato de “Gandalf, o Cinzento” está incluí­do na coleção de quadros dos grandes bruxos. Ele fica acima da moldura da porta e um pouco a direita de Harry.

-Todos os quatro filhos do diretor Chris Columbus apareceram nesse filme. Eleanor Columbus interpretou Susana Bones (também a interpretou no primeiro filme), Brendan Columbus encorporou um garoto na sala de estudo, Violet Columbus ficou com o papel de uma garotinha com flores, e Isabella Columbus interpretou a garotinha na livraria.

-No Reino Unido, este filme se tornou o primeiro a atingir a venda de um milhão de DVDs vendidos na primeira semana.

-No roteiro original dizia que Hermione deveria abraçar Harry e Rony na cena final. Como uma garota de 11 anos de idade, Emma Watson ficou envergonhada a respeito de ter de abraçar dois garotos na frente de todo o elenco, Chris Columbus a permitiu mudar a cena para que Hemione só abraçasse Harry, e quando começasse a abraçar Rony, os dois ficassem envergonhados e optassem apenas por um aperto de mãos. Watson também declarou que ela soltava Daniel Radcliffe muito rápido, de modo que os editores no final tiveram de congelar a cena por alguns segundos para fazer o abraço mais longo do que ele realmente foi.

-O ator Robert Carlyle esteve cotado para interpretar o personagem Arthur Weasley.

-É o último filme do ator Richard Harris, que faleceu um mês antes do lançamento do filme nos cinemas.

-Apesar de ter 23 anos e os produtores estarem inicialmente procurando por alguém que estivesse na faixa de 15 a 17 anos, o ator Christian Coulson acabou sendo escolhido para interpretar o personagem Tom Riddle.

-Daniel Radcliffe ganhou um salário de US$ 3 milhões por sua atuação em Harry Potter e a Câmara Secreta. Ele também declarou que Harry Potter e a Câmara Secreta é o seu livro favorito entre todos os quatro primeiros livros.

-As filmagens de Harry Potter e a Câmara Secreta tiveram iní­cio em novembro de 2001, três dias antes da estréia de Harry Potter e a Pedra Filosofal nos cinemas, tendo durado até maio de 2002.

Dados do filme:

Nome: Harry Potter e a Câmara Secreta (Harry Potter and the Chamber of Secret's)

Gênero: Aventura

Tempo de Duração: 161 minutos

Ano de Lançamento (EUA): 2002

Estúdio: Warner Bros. / Heyday Films

Distribuição: Warner Bros.

Orçamento: US$ 100 milhões

Arrecadação: US$ 876.7 milhões

Direção: Chris Columbus

Roteiro: Steve Kloves, baseado na obra de JK Rowling.

Produção:: David Heyman

Música: John Williams

Sinopse: Na casa dos seus tios, Harry Potter recebe a visita do elfo doméstico Dobby, que lhe traz um recado. Ele pede que Potter não retorne à escola de magia e bruxaria de Hogwarts, pois coisas terrí­veis irão acontecer. Ignorando o aviso, o pequeno bruxo parte para Hogwarts, mas já na saí­da encontra dificuldades, pois a passagem entre os dois mundos fora fechada misteriosamente. Na escola, fatos estranhos começam após a chegada de Potter e culminam quando a escola inteira é envolvida e seus alunos aparecem petrificados. Além de todos os problemas, Harry tem que lidar com o novo e arrogante professor de defesa contra a arte das trevas.

Elenco:

Daniel Radcliffe …. Harry Potter
Rupert Grint …. Ronald Weasley
Emma Watson …. Hermione Granger
Richard Griffiths …. Tio Válter
Fiona Shaw …. Tia Petúnia
Harry Melling …. Duda Dursley
Toby Jones …. Dobby, o Elfo Doméstico(Voz)
Jim Norton …. Sr. Mason
Veronica Clifford …. Sra. Mason
James Phelps …. Fred Weasley
Oliver Phelps …. Jorge Weasley
Julie Walters …. Molly Weasley
Bonnie Wright …. Gina Weasley
Mark Williams …. Arthur Weasley
Chris Rankin …. Percy Weasley
Tom Felton …. Draco Malfoy
Jason Isaacs …. Lúcio Malfoy
Edward Tudor-Pole …. Sr. Borgin(Cena deletada)
Jenny Tarren …. Bruxa na Travessa do Tranco
Robbie Coltrane …. Rúbeo Hagrid
Tom Knight …. Sr. Granger
Heather Bleasdale …. Sra. Granger
Isabella Columbus …. Garota na livraria
Kenneth Branagh …. Gilderoy Lockhart
Peter O’Farrell …. Fotógrafo
Bem Borowiecki …. Angus(Garoto do Beco Diagonal)
Harry Taylor …. Guarda da Estação
Matthew Lewis …. Neville Longbottom
Devon Murray …. Simas Finnigan
David Bradley …. Argo Filch
Alan Rickman …. Professor Severo Snape
Richard Harris …. Alvo Dumbledore
Maggie Smith …. Professora Minerva McGonagall
Jamie Waylett …. Vincente Crabbe
Joshua Herdman …. Gregório Goyle
Miriam Margolyes …. Professora Sprout
Gemma Padley …. Penélope Clearwater
John Cleese …. Nick Quase-sem-cabeça
Hugh Mitchell …. Colin Creevey
Alfred Enoch …. Dino Thomas
Eleanor Columbus …. Susana Bones
Sean Biggerstaff …. Olívio Wood
Rochelle Douglas …. Alícia Spinnet
Emily Dale …. Katie Bell
Danielle Taylor …. Angelina Johnson
Jamie Yeates …. Jogador da Sonserina
Warwick Davis …. Professor Flitwick
Violet Columbus …. Garota com flores
Peter Taylor …. Homem na pintura
Luke Youngblood …. Lino Jordan
Scott Fern …. Adriano Pucey
David Holmes …. Batedor da Sonserina #1
David Massam …. Batedor da Sonserina #2
Tony Christian …. Batedor da Sonserina #3
David Churchyard …. Goleiro da Sonserina
Gemma Jones …. Madame Pomfrey
Shirley Henderson …. Murta-que-geme
Edward Randell …. Justino Finch-Fletchley
Sally Mortemore …. Madame Pince
Louis Doyle …. Ernesto MacMillan
Charlotte Skeoch …. Ana Abbott
Brendan Columbus …. Garoto da Lufa-lufa #1
Robert Ayres …. Garoto da Lufa-lufa #2
Alfred Burke …. Professor Dippet
Leslie Phillipes …. O Chapéu Seletor(Voz)
Helen Stuart …. Mila Bulstrode
Daisy Bates …. Mulher no quadro
David Tysall …. Conde no quadro
Christian Coulson …. Tom Servolo Riddle
Martin Bayfield …. Jovem Rúbeo Hagrid
Robert Hardy …. Cornélio Fudge
Julian Glover …. Aragog(Voz)
Les Bubb …. Leitor

Equipe Técnica Principal :
Michael Barnathan – Produtor Executivo
Chris Columbus – Produtor Executivo (e diretor)
Paula DuPré Pesman – Produtor Associado
Duncan Henderson – Produtor Executivo
David Barron – Produtor Executivo
David Heyman – Produtor
Mark Radcliffe – Produtor Executivo
Tanya Seghatchian – Co-produtor
John Williams – Produtor Musical
Roger Pratt – Cinematografia
Karen Lindsay-Stewart – Caça-talentos
Stuart Craig – Produtor de Design
Stephanie McMillan – Decoradora dos sets

Trilha Sonora :

Composição: John Williams
Lançamento: 12 de Outubro de 2002
Faixas:
1. Prologue: Book II and The Escape from the Dursleys
2. Fawkes the Phoenix
3. The Chamber of Secrets
4. Gilderoy Lockhart
5. The Flying Car
6. Knockturn Alley
7. Introducing Colin
8. The Dueling Club
9. Dobby the House Elf
10. The Spiders
11. Moaning Myrtle
12. Meeting Aragog
13. Fawkes is Reborn
14. Meeting Tom Riddle
15. Cornish Pixies
16. Polyjuice Potion
17. Cakes for Crabbe and Goyle
18. Dueling the Basilisk
19. Reunion of Friends
20. Harry’s Wonderous World


Prêmios e indicações :

- Recebeu 3 indicações ao BAFTA, nas seguintes categorias: Melhores Efeitos Especiais, Melhor Desenho de Produção e Melhor Som.


- Recebeu uma indicação ao MTV Movie Awards, na categoria de Melhor Interpretação Virtual (Dobby).


- Recebeu uma indicação ao Prêmio Adoro Cinema 2002, na categoria de Melhor Continuação.


É isso galera. Gostaram do segundo especial? Comentem e coloquem sugestões para que eu possa melhorar tanto o primeiro quanto o segundo. Afinal, esta série marcou vidas, não é mesmo?

A misteriosa Câmara Secreta foi aberta mais uma vez.

sábado, 25 de junho de 2011

Especial Harry Potter- Parte 1 (Pedra Filosofal)

Capa de Pedra Filosofal.
Amigos e amigas... Harry Potter terá seu fim daqui a menos de um mês. Sou um fã da série. Tanto como espectador (pelos filmes) e leitor (pelos livros). Falei que faria uma série de postangens especiais para a saga do bruxinho, e aqui estou eu. Vamos falar do primeiro filme da série, aquele que ajudou a J.K. Rowling a impor um gigante da literatura fantasiosa, e um grande clássico do cinema. Falarei daquele que fez com que ela se tornasse um ícone como escritora  e que fez de Chris Columbus um grande diretor. Esse filme fez, aquele que apenas era conhecido nos livros, virar também um belo trabalho no cinema.

Falamos então de Harry Potter e a Pedra Filosofal. O início do fenômeno. Aquele, que a onze anos atrás, nos fez amar a série do bruxinho. O filme fez, junto com O Senhor dos Anéis: A Sociedade do Anel, uma revolução, e é ainda hoje, uma saga muito cultuada. Já que tocamos no ponto de O Senhor dos Anéis, quero deixar claro que ainda prefiro, tanto os livros de Tolkien, como os filmes de Peter Jackson. Opinião minha. Respeito outras. Gosto muito de Harry Potter. Mas, como já mesmo disse Rowling, com excessão de que a história de bruxos, dragões e varinhas mágica, não vejo muita semelhança entre a história de Frodo e a de Potter. Como ela mesmo disse, o sul-africano criou uma mitologia, algo que ela não se deu ao trabalho de fazer. Não que isso seja demérito a Rowling, pois quem sabe até, isso torne a série mais especial do que já é, por ser contada em nosso mundo, com problemas parecidos com os nossos, e com personagens com que nos indentificamos.

"Penso que, se deixarmos de lado o fato de que os livros falam de dragões, varinhas mágicas e magos, os livros de Harry Potter são muito diferentes, especialmente no tom. Tolkien criou toda uma mitologia. Não penso que alguém possa dizer que eu tenha feito isso." afirmou Rowling após, mais uma vez ser comparada com Tolkien.

Além disso, outro cultuado autor, David Colbert, escreveu na sua obra "O Mundo Mágico de O Senhor dos Anéis":

"Muitas pessoas tentam comparar J. R. R. Tolkien e J. K. Rowling só porque ambos contam histórias sobre mundos imaginários habitados por magos. Não há muita coisa semelhante entre suas histórias."

Concordo com  Colbert. Acho que há coisas semelhantes nas histórias. Mas elas atingem  públicos diferentes. HP com certeza é alvo dos adolescentes. Mas também agrada os adultos. E isso não precisa ser tratado com sentimento de vergonha para os marmanjos. Só por amar um universo de uma escritora que foi comparada a Tolkien, você com certeza, tem um pingo de sensatez.

Harry Potter foi lançado no dia 16 de novembro de 2001 nos Estados Unidos e na Inglaterra. Aqui no Brasil, Daniel Radcliffe e sua turma só apareceram nas telonas no dia 23 do mesmo mês e ano. Fãs foram a loucura com a história. Não sou do tipo estérico, só me apaixonei pela saga. Foram 152 minutos diante de uma história cheia de idas e vindas, de um mundo mágico que daria muito "pano pra manga". Só veriamos mesmo se toda aquela magia seria transportada para os outros filmes com o passar do tempo e com as outras produções. Como digo, a qualidade se confirma com o tempo. Só falarei se a saga continuou me envolvendo nas próximas partes das postagens. Mas ali, em a Pedra Filosofal, fomos transportados a um novo filme mágico. Por anos e anos, fiquei curioso, muito curioso com a reação das pessoas diante dos grandes clássicos do cinema. Como reagiam as pessoas diante de King Kong, Lawrence da Arábia, Ben-Hur. Minha resposta veio na primeira vez que sentei para ver a essa pérola da sétima arte. Fogo de palha? Que nada. Toda vez que vejo e revejo Harry Potter, reparo que este sim será lembrado junto de tantos outros grandes filmes. Vejamos abaixo então, como Harry Potter começou a ser aceito pelos críticos.

Harry Potter e a Pedra Filosofal
por Arthur Melo
(do site pipocacombo.com)

"Raras vezes no mercado editorial um conto alcançou tanto sucesso e destaque. Mais raras ainda foram as exceções em que tais líderes de vendas conseguiram se transportar para as telas do cinema mantendo o mesmo padrão de consumo entre o público e o teor qualitativo da produção. Se restringirmos mais este grupo aos que escreveram seus títulos na lista dos mais bem sucedidos filmes da história e geraram uma onda que desencadeou em produções do mesmo gênero para estabelecer uma competição em que o vencedor sempre foi aquele que chegou primeiro, então só temos um objeto a ser citado: Harry Potter.

Nunca uma produção atraiu tantos olhares em tão pouco tempo, jamais um estúdio investiu tão pesado em marketing como foi o caso. O nome da série foi elevado às alturas num curto espaço cronológico e lá se sustenta até hoje. J.K. Rowling definitivamente escreveu os maiores best-sellers de todos os tempos e carregá-los para as telonas foi um trabalho árduo antes, durante e depois de sua montagem. Primeiro porque, segundo a autora, o seu real intuito nunca foi ganhar cifras descontroladamente; até porque a mesma não esperava por isso. E segundo pela ânsia e o medo de ter sua obra desvirtuada num roteiro que, como em grande parte dos acontecimentos, destrói por completo a autenticidade de uma história, tornando-a uma máquina de emissão de notas. O único homem capaz de contornar o problema foi o astuto produtor David Heyman. Sua lábia e habilidade de persuasão convenceu Rowling de que sua obra tinha grande potencial em qualquer parte do mundo e que, para popularizá-la, nada melhor do que a forma de arte mais acessível (em tese) ao grande público. Claro, com a promessa de em hipótese alguma tentar burlar a trama inicial ou reescrever partes do enredo.

Surgia o maior fenômeno já visto em todo o campo do entretenimento. Contratos milionários afirmavam aquilo que seria inevitável de qualquer forma: o sucesso imediato de uma marca em ascensão. Grupos como AOL Time Warner (o maior conglomerado de todo o planeta na época) e Coca-Cola entraram em acordo para beneficiar a produção de algo que perduraria por anos. Tudo feito com extremo cuidado, velocidade e perfeição.

Em 2000 foi anunciado oficialmente o primeiro filme adaptado de uma série de livros de fantasia que iria desembocar numa revolução do mercado que ia além das salas de cinema. De álbuns de figurinhas a jogos eletrônicos, roupas e brinquedos; um bruxo ilustrava embalagens dos mais diversos produtos em todo o planeta.

No mesmo ano, após uma corrida que colocou no gride de largada diretores de primeira estirpe como Steven Spielberg, Rob Reiner, Terry Gilliam e Jonathan Demme, um nome foi anunciado: o do americano Cris Columbus. Responsável anteriormente por sucessos de público como Uma Babá Quase Perfeita e Esqueceram de Mim, a divulgação gerou dúvidas e receios nos que esperavam uma grande produção cinematográfica e naqueles que ansiavam por cofres inflando por segundo de projeção. Não se pode dizer que estavam de todo modo errados. Pelo menos não o primeiro grupo. Aliás, dinheiro e bilheteria foram matérias-prima para quebras de recordes até hoje insuperados.

Mesclando o estilo infantil com qualidade técnica de grandes longas para o público mais severo clinicamente, Harry Potter e a Pedra Filosofal foi o pontapé inicial para o cinema rever os conceitos do que é adequado ou não num filme de fantasia.

Baseado num investimento de 120 milhões de dólares, o primeiro filme da franquia mais lucrativa já criada apresenta nomes de peso no elenco, direção de arte invejável, figurinos exemplares, trilha sonora brilhante, roteiro e texto estudados de perto por sua criadora e um diretor pouco astuto.

Se houve uma cautela jamais vista para a criação de um mundo físico, o mesmo não pode-se falar sobre a psique dos personagens. Principalmente o protagonista; erros que partem do script sem sal até o descuido da direção. O reais sentimentos de Harry na introdução da história – a tristeza e a raiva contidas – não são consultados, delineados. Em nenhum momento o enfoque demonstrou o porquê de Harry ser tão passivo às humilhações de seus tios e nem analisou suas conseqüências em aborrecimentos e curiosidades do cotidiano do personagem; como o cabelo que crescia misteriosamente logo após ser cortado, contribuindo para uma identidade do personagem que, mais tarde, chegou até a ser citada sem ter sido exposta. Em muitos momentos o filme aposta no conhecimento externo que o espectador possui ao extrair do livro e esquece que a coerência deve ser criada dentro de si por completo; alienando-se do que foi citado nas páginas de “Pedra Filosofal”.

Apesar de pouco influente à trama, a interatividade com os personagens externos ao contexto central – a busca pelo conhecimento do assassino de seus pais e a captura da pedra filosofal – foi parcialmente anulado. Uma das poucas convivências mantidas no enredo do longa é a amizade entre Harry e Hagrid, e a impessoalidade com Dumbledore que, corretamente, foi mantido até o momento oportuno.

É claro que para um trabalho voltado ao público infantil não é necessário tanto rigor e manutenção de altos critérios, mas a qualidade técnica nem sempre torna o filme agradável. É bem verdade que há boas seqüências, como a inteligentíssima partida de Quadribol (capaz de fazer a platéia acreditar na existência daquilo e adquirir respeito pela equipe que a gerou) e a singela, porém interessante, primeira aula de vôo; assim como a já citada trilha sonora de John Williams, que tem uma capacidade surreal de fixar o tema central na mente a ponto de reconhecê-la em qualquer reprodução. Entretanto, nada detinha o poder de omitir o quão grandioso A Pedra Filosofal poderia ter sido.

Se Columbus garantiu seu espaço para a primeira continuação de Harry Potter, isso denuncia sua preocupação com o bem estar da série. O que é totalmente elogiável e profissional de sua parte. Evidentemente isso em nenhum lugar do mundo significa preparo e qualidade artística provada e incontestável, mas ilustra que na maior parte do seu trabalho ele acertou – o que é um mérito próprio. Afinal, tanto o elenco como a produção técnica montada em conjunto por Heyman e Columbus atende às necessidades da obra e as supera. Mas comandar uma seleção é muito mais fácil que uma produção em larga escala. Melhoras para o próximo."

Harry Potter e a Pedra Filosofal
por Kadu Silva
(do blog ccine10.blogspot.com)

"Esse será o bruxo mais famoso do mundo", assim começa o primeiro filme da franquia Harry Potter, uma frase profética, sim porque até então Potter era somente um sucesso na literatura, o sucesso nos cinemas ainda estava a prova e logo no seu primeiro filme teve recordes de bilheteria pelo mundo.
Quando a Warner Bros. decidiu realizar a obra de J.K. Rowling muitos diretores foram cogitados para assumir o primeiro longa, até Steven Spielberg ficou nessa lista, mas o escolhido foi Chris Columbus que diante do grande desafio fez um ótimo trabalho, dando vida a toda essa grande magia que envolvia a história e mesmo com vários astros ainda desconhecidos e mirins levou com grande maestria o longa.

Por falar em elenco a escolha do ator que viveria o Harry Potter foi outro grande desafio, mais de 60 mil crianças foram entrevistadas e Daniel Radcliff acabou sendo o escolhido, ele por também pegar um personagem forte e marcante fez uma boa estreia e seu carisma junto com Rupert Grint e Emma Watson, foram responsáveis por fazer desse primeiro filme um grande sucesso.

Se não bastasse isso uma das melhores coisas de todos os filmes de Harry Potter é a direção de arte que fez simplesmente "mágica" em reproduzir toda essa "loucura" da autora dos livros de forma perfeita. É um verdadeiro show a parte.

A pedra filosofal ainda tem um ar todo infantil em seu roteiro, assim como o elenco, mas a autora mostra que tinha todo a história em mente desde o começo, pois as referencias do que ainda iria acontecer nos outros filmes é muito bem costurada aqui, o conforto final, os segredos enfim, mesmo tenho um desfecho o gostinho de quero mais fica quando termina as 2 horas e meia de filme.

Para quem não assistiu o Ccine recomenda essa ótima aventura do bruxinho mais simpático dos cinemas."

Harry Potter e a Pedra Filosofal
por Celso Sabadin
(do site cinema.cineclick.uol.com.br)

"Antes mesmo de estrear, Harry Potter e a Pedra Filosofal já era considerado um dos grandes filmes do ano. Talvez o maior. Seu mega-lançamento simultâneo mundial (mais de 130 países em apenas 15 dias) e seus números astronômicos já faziam prever que o filme se transformasse, num passe de mágica, numa das maiores bilheterias dos últimos tempos. E não por acaso. O personagem lançado pela escritora escocesa J.K. Rowling, em 1997, rapidamente se transformou num fenômeno do mercado editorial. Até o momento, a série de livros com o bruxinho Harry já vendeu mais de 100 milhões de exemplares em 46 idiomas.

A sempre delicada transformação livro-filme não decepcionou: um generoso orçamento de US$ 125 milhões e a colaboração direta da escritora no projeto cinematográfico fizeram de Harry Potter e a Pedra Filosofal, o filme, uma deliciosa viagem pelo mundo mágico dos bruxos e seres encantados. A caprichadíssima produção leva o espectador - de todas as idades - a vivenciar com entusiasmo ambientações das mais diversas, desde a singela estação de trem de Londres (onde uma estranha plataforma número 9 e ¾ serve de porta de entrada para o mundo dos bruxos), passando pelo super-elaborado Beco Diagonal (uma espécie de "Rua 25 de Março" medieval) e culminando com a incrível Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts.

Mas as qualidades de Harry Potter e a Pedra Filosofal não param apenas no seu alucinante desenho de produção. Os atores mirins escolhidos para o filme dão banhos de interpretação, tanto o carente Rony (Ruper Grint) como a esperta Hermione (Emma Watson) e, claro, o personagem título, otimamente interpretado por Daniel Radcliffe, que também pode ser visto como filho de Geoffrey Rush em O Alfaiate do Panamá. Contrabalançando o elenco infantil, veteranas personalidades dos palcos e telas britânicas dão mais consistência ao casting. Entre elas, Richard Harris (professor Dunbledore), Maggie Smith (Professora McGonagall), John Hurt (Sr. Olivaras, o vendedor de varinhas mágicas) e John Cleese (Nick Quase Sem Cabeça).

A história, para quem não conhece, mostra Harry morando com um verdadeiro "gato borralheiro" debaixo da escada de seus cruéis tios. Ao completar 11 anos, é revelado finalmente seu glorioso destino: freqüentar a Escola Hogwarts, uma espécie de Harvard da bruxaria, onde ele poderá desenvolver todos os seus incríveis talentos mágicos.

A direção de Chris Columbis (o mesmo de Esqueceram de Mim) é convencional, porém competente. Não traz grandes arroubos de criatividade, mas consegue segurar a atenção da platéia durante as duas horas e meia de projeção. Um risco calculado, já que uma duração tão extensa nunca é recomendada para um filme infantil. Mas foi necessária para que as passagens mais conhecidas do livro não ficassem de fora e frustrassem os milhões de leitores.

Na cena final, quando Hermione diz que é "estranho voltar para casa", Harry decide: "Mas eu não vou para casa. Não mesmo." Claro que não! Todos eles estão retornando aos sets de filmagens, onde a esperada continuação já está sendo produzida antes mesmo da estréia do primeiro filme. Os produtores precisam ser rápidos para que o elenco infantil não cresça e para que o timming do sucesso não seja desperdiçado em alguma fenda mágica de algum castelo perdido pelo tempo."


Harry e Edwiges, que sucumbiria por uma maldição da morte, após sete anos com o bruxinho.

É, como podemos perber, grande parte da crítica gostou do que viu naquele dia 23 de novembro. Eu confesso que também adorei. Como dito na primeira crítica, John Willians dá um show no quesito trilha sonora. O homem é realmente um gênio. Desde Star Wars até Tubarão, ele sempre confirma que sabe o que faz. Então junte, uma filme baseado na obra de Rowling, dirigido pelo grande Chris Colombus, e com trilha de John Willians. O que poderia sair disso tudo? Uma verdadeira obra de arte, que assim como obras de Leonardo da Vinci, com sua bela Mona Lisa, e Michelangelo com sua verdadeira pintura, a Capela Sistina ou até mesmo Pelé com seus gols fenômenais, devem ser guardadas e recordadas por vária gerações futuras.


Vamos abaixo verificar vários dados do filme, como bilheteria, orçamento e etc.


Nome: Harry Potter e a Pedra Filosofal (Harry Potter and the Philosopher's Stone)


Gênero: Aventura


Duração: 152 minutos


Lançamento: 23 de novembro de 2001


Estúdio: Warner Bros. / Heyday Films


Distribuição: Warner Bros.


Orçamento: US$ 125 milhões


Arrecadação: US$ 976.5 milhões


Direção: Chris Columbus


Roteiro: Steve Kloves, baseado na obra de J.K. Rowling


Produção: David Heyman


Música: John Williams


Vejamos então a sinopse de Harry Potter e a Pedra Filosofal:


Sinopse: Harry Potter é um garoto órfão, de 10 anos, que vive infeliz com seus tios, os Dursley. Até que, repentinamente, ele recebe uma carta contendo um convite para ingressar na Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts, uma escola especializada em formar bruxos. A princípio, Harry é impedido pelo tio de ler a carta, mas logo ele recebe a inesperada visita de Hagrid, o guarda-caça de Hogwarts, que chega em sua casa para levá-lo até a escola. A partir daí Harry passa a descobrir um mundo novo, que já fora habitado por seus pais. Harry conhece seus mais novos amigos: Rony Weasley e Hermione Granger, que irão acompanhá-lo em diversas aventuras.


Diversas aventuras que durariam por mais dez anos... Temos de agradecer a J.K.Rowling e companhia. Vejam o elenco do primeiro filme da saga:


Richard Harris …. Alvo Dumbledore
Maggie Smith …. Professora Minerva McGonagall
Robbie Coltrane …. Rúbeo Hagrid
Saunders Triplets …. Harry Potter(Com 1 ano)
Daniel Radcliffe …. Harry Potter
Fiona Shaw …. Tia Petúnia
Harry Melling …. Duda Dursley
Richard Griffiths …. Tio Válter
Derek Deadman …. Tom
Ian Hart …. Professor Quirrell
Bem Borowiecki …. Menino no Beco Diagonal
Warwick Davis …. Professor Flitwick/Duende
Verne Troyer …. Grampo
John Hurt …. Sr. Olivaras
Richard Bremmer …. Aquele-que-não-deve-ser-nomeado(Voz)
Geraldine Somerville …. Lílian Potter
Harry Taylor …. Guarda da Estação
Julie Walters …. Molly Weasley
Bonnie Wright …. Gina Weasley
Chris Rankin …. Percy Weasley
James Phelps …. Fred Weasley
Oliver Phelps …. Jorge Weasley
Rupert Grint …. Ronald Weasley
Jean Southern …. Mulher no trem
Emma Watson …. Hermione Granger
Matthew Lewis …. Neville Longbottom
Tom Felton …. Draco Malfoy
Jamie Waylett …. Vincente Crabbe
Joshua Herdman …. Gregório Goyle
Devon Murray …. Simas Finnigan
Alfred Enoch …. Dino Thomas
Leslie Phillips …. O Chapéu Seletor(Voz)
Eleanor Columbus …. Susana Bones
John Cleese …. Nick Quase-sem-cabeça
Terence Bayler …. O Barão Sangrento
Simon Fisher-Becker …. O Frei Gorducho
Nina Young …. A Dama de Cinza
David Bradley …. Argo Filch
Alan Rickman …. Professor Severo Snape
Zoë Wanamaker …. Madame Hooch
Luke Youngblood …. Lino Jordan
Sean Biggerstaff …. Olívio Wood
Elizabeth Spriggs …. A Mulher Gorda
Leilah Sutherland …. Alícia Spinnet
Emily Dale …. Katie Bell
David Holmes …. Batedor da Sonserina
Scott Fern …. Adriano Pucey
Will Theakston …. Terêncio Higgs(Apanhador da Sonserina)
Adrian Rawlins …. Tiago Potter
Ray Fearon …. Firenze


Conhece esse pessoal? Emma Watson, Daniel Radcliffe, Rupert Grint se consagrariam ao longo desses dez anos, e vejam só, ainda tem muita lenha para queimar.


Equipe Técnica Principal :


Todd Arnow – Produtor Associado
Michael Barnathan – Produtor Executivo
Chris Columbus – Produtor Executivo (e diretor)
Paula DuPré Pesman – Produtor Associado
Duncan Henderson – Produtor Executivo
David Heyman – Produtor
Mark Radcliffe – Produtor Executivo
Tanya Seghatchian – Co-produtor
John Williams – Produtor Musical
John Seale – Cinematografia
Richard Francis – Bruce – Edição de filmagens
Susie Figgis - Caça-talentos
Janet Hirshenson – Caça-talentos
Jane Jenkins – Caça-talentos
Karen Lindsay-Stewart - Caça-talentos
Stuart Craig – Produtor de Design
Stephanie McMillan – Decoradora dos sets
Judianna Makovsky – Figurinista



Trilha Sonora :


Composição: John Williams
Lançamento: 31 de Outubro de 2001
Faixas:
1. Prologue
2. Harry’s Wondrous World
3. The Arrival of Baby Harry
4. Visit to the Zoo and Letters from Hogwarts
5. Diagon Alley and The Gringotts Vault
6. Platform Nine-and-Three-Quarters and The Journey to Hogwarts
7. Entry Into The Great Hall and The Banquet
8. Mr. Longbottom Flies
9. Hogwarts Forever! and The Moving Stairs
10. The Norwegian Ridgeback and A Change of Season
11. The Quidditch Match
12. Christmas at Hogwarts
13. The Invisibility Cloak and The Library Scene
14. Fluffy’s Harp
15. In the Devil’s Snare and The Flying Keys
16. The Chess Game
17. The Face of Voldemort
18. Leaving Hogwarts
19. Hedwig’s Theme


A bilheteria de Harry Potter e a Pedra Filosofal foi a maior da série e uma das maiores do mundo. Nos Estados Unidos, o filme quebrou recordes de maior venda de bilheteria em um dia (33.3 milhões de dólares) e em um fim de semana (90.3 milhões de dólares). Outro recorde foi no Reino Unido, onde Pedra Filosofal se tornou a terceria maior bilheteria da história do país, com 66 milhões de euros na conta. O filme chegou a ser a segunda maior bilheteria do cinema, mas hoje em dia ocupa a sexta colocação, com US$974 milhões.

Harry Potter ainda não conseguiu um Oscar se quer. Já foi indicado várias vezes, mas sempre sai de mãos abanando. Veja aos prêmios que HP e a Pedra Filosofal foram indicados.

- 3 indicações ao Oscar 2002: Melhor Direção de Arte, Melhor Figurino e Melhor Trilha Sonora;
- 7 indicações ao BAFTA 2002: Melhor Filme Britânico, Melhor Ator Coadjuvante (Robbie Coltrane), Melhor Figurino, Melhores Efeitos Especiais, Melhor Maquiagem, Melhor Desenho de Produção e Melhor Som;
- 1 indicação ao MTV Movie Awards: Melhor Revelação Masculina (Daniel Radcliffe).


Bom galera, termina então nosso primeiro especial Harry Potter. Espero que tenham gostado. Divulguem o blog e se lembrem, Harry Potter e as Relíquias da Morte- Parte 2 foi aos cinemas no dia 15 de julho. Obrigado pela atenção, comente e diga o que você achou do primeiro filme da saga e o que acha do fim da saga. Desde já meus agradecimentos e atá a próxima.

Trio que ao longo dos anos protagonizaria uma das mais belas amizades do cinema.