quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

E o Oscar vai para...

Ocorreu dia 24 o Oscar 2013. Para uns, deu a lógica, para outros, tivemos surpresas. Melhor filme, deu "Argo". É, amigo, o filme de Ben Affleck levou, e mesmo assim, o diretor não foi nem indicado ao prêmio de melhor diretor- que ficou com Ang Lee (surpresa, para mim) por "As Aventuras de Pi". Daniel Day Lewis conseguiu o Oscar de melhor ator por ter interpretado Lincoln. Jennifer Lawrence levou melhor atriz por ter feito "O Lado Bom da Vida", na categoria que achei que foi a mais injusta da noite, sendo que Jessica Chastain e Emmanuelle Riva estiveram melhor. Ator coadjuvante deu Christopher Waltz, por "Django Unchained", filme que deu para Quentin Tarantino o prêmio de melhor roteiro. Confira os vencedores da noite:

 
Melhor FilmeArgo

Melhor Diretor
Ang Lee, por As Aventuras de Pi

Melhor Ator
Daniel Day-Lewis, por Lincoln

Melhor Atriz
Jennifer Lawrence, por O Lado Bom da Vida

Melhor Ator Coadjuvante
Christoph Waltz, por Django Livre

Melhor Atriz Coadjuvante
Anne Hathaway, por Os Miseráveis

Melhor Filme em Língua Estrangeira
Amor (Áustria)

Melhor Filme em Animação
Valente

Melhor Documentário (longa-metragem)
Searching for Sugar Man

Melhor Roteiro Adaptado
Argo

Melhor Roteiro Original
Django Livre

Melhor Fotografia
As Aventuras de Pi

Melhor Direção de Arte
Lincoln

Melhor Figurino
Anna Karenina

Melhor Maquiagem
Os Miseráveis

Melhor Montagem
Argo

Melhor Edição de Som
007 - Operação Skyfall e A Hora Mais Escura

Melhor Mixagem de Som
Os Miseráveis

Melhores Efeitos Visuais
As Aventuras de Pi

Melhor Trilha Sonora Original
As Aventuras de Pi

Melhor Canção Original
Skyfall, de 007- Operação Skyfall

Melhor Documentário (curta-metragem)
Inocente

Melhor Curta-Metragem
Curfew

Melhor Curta-Metragem de Animação
Paperman

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

Música do dia: Perfeição (Legião Urbana)

Hoje, decidi colocar algo brasileiro por aqui. E pra isso, nada melhor que Legião Urbana. "Perfeição"é uma música que foi considereda uma crítica enorme a situação do país. A composição é uma das minhas preferidas da banda e foi lançada no álbum "O Descobrimento do Brasil". Com vocês, Legião!

                                

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013

Música do dia

Olá, leitores. Estou aqui para contar pra vocês que temos novidade no blog. Toda segunda-feira e toda sexta-feira, vou postar aqui via youtube uma música que gosto, para agradar o público músical, também. Talvez faça um comentário, talvez não. Gostaria que vocês escrevessem algo, dizendo se gostam ou não da música que escolhi. Pra hoje, resolvi fazer uma homenagem a minha banda preferida, o Nirvana. A música que a maioria de vocês já conhece (pretendo explorar mais o underground, mas como hoje é a primeira) foi o "trampolim" da banda. Principal single do CD Nevermind, Smells Like Teen Spirit é conhecida até hoje por ser a música mais famosa do Nirvana. E faz muito sucesso até agora. Vamos conferir:

quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

Encontros e Desencontros

"Uma cineasta querendo contar uma história e dois atores dando vida aos personagens." Pena que a história é lenta, mas sorte que cumpre o seu papel.

DIREÇÃO: Sofia Coppola.
ROTEIRO: Sofia Coppola.
ELENCO: Bill Murray, Scarlet Johansson.
PRODUÇÃO: Sofia Coppola, Ross Katz.
DURAÇÃO: 102 min.
ANO: 2003.
PAÍS: EUA/Japão.
GÊNERO: Drama.

 Sofia Coppola (como diretora) Bill Murray e Scarlett Johansson (como atores) fizeram, em 2003 "Encontros e Desencontros". A história é simples. Bob Harris (Murray) é um ator em decadência que vai para Tóquio participar de uma campanha publicitária. Na cidade japonesa, Harris encontra Charlotte (Johansson), que é uma jovem que está depressiva e não sabe o que quer da vida. Com a solidão, ambos acabam se conhecendo melhor e começam uma amizade que pode durar poucos dias.

Uma das coisas que me deixou decepcionado com a produção foi o desenrolar da trama. Apesar de estarem em Tóquio (leia-se: luzes na cara e movimento toda hora), a história de Harris e Charlotte assume um tom que chega a dar sono em alguns momentos. Característica do filme ou não, é um dos únicos defeitos que vi no longa.

Tanto Murray quanto Scarlett acabam se destacando muito, pois a história se centra em seus personagens e Coppola acaba dando liberdade para que eles possam mostrar os sentimentos dos protagonistas. Murray já era conhecido do público nessa época e esse filme foi a consolidação de Johansson no mercado de Hollywood.

Gostaria de dedicar um parágrafo também para os personagens. Ambos complexos e com coisas que sentimos no cotidiano, Bob Harris e Charlotte acabam conseguindo nosso carisma logo no início da trama, que ainda conta com boas pinceladas de comédia. Harris está em decadência após fazer muito sucesso nas telonas nos filmes da década de 70, e Charlotte está totalmente perdida e não consegue arrumar um rumo para sua vida. Um decadente e uma depressiva muito bem construídos no belo roteiro de Sofia.
Murray e Johansson estão ótimos nos papéis.
A filha de Francis Ford, aliás, mostra talento no seu segundo filme, e chegou a concorrer em inúmeras categorias do Oscar. Com uma direção simples, mas muito competente, ela consegue nos passar de maneira leve e doce o que quer. Juntamente com uma boa edição, temos uma obra que realmente mereceu o destaque que ganhou.

O roteiro mostra que o cinema atual só precisa se atentar a contar histórias e pode ser comparado a “Pequena Miss Sunshine" de Michael Arndt e a "Juno", de Diablo Cody, por sua simplicidade (todos os citados, inclusive este de Sofia Coppola, ganharam o Oscar na categoria Roteiro Original). Sem grandes extravagâncias, mas com muita qualidade e criatividade.

Trilha muito legal também. Podemos deleitar de vários sucessos como na cena em que Bob e Charlotte estão cantando com os amigos. No fim, podemos dizer que a história é magnífica, apesar de parada em alguns momentos. Atuações seguras e roteiro muito bom, que rendem a "Encontros e Desencontros" o cumprimento de seu papel. Ser um dos melhores filmes de baixo orçamento já feitos.

Trailer do filme.

domingo, 27 de janeiro de 2013

Bastardos Inglórios

DIREÇÃO: Quentin Tarantino.
ROTEIRO: Quentin Tarantino.
ELENCO: Brad Pitt, Chrisopher Waltz, Mélanie Laurent, Eli Roth.
PRODUÇÃO: Lawrence Bender.
DURAÇÃO: 153 min.
ANO: 2009.
PAÍS: EUA/Alemanha.
GÊNERO: Ação.






Quentin Tarantino começou a produção desse filme em 1998, mas devido um confronto criativo e por causa disso não conseguiu terminar o roteiro. Porém, após se empenhar para terminar o que havia começado, ele começou a filmar em 2008 essa verdadeira obra-prima.

                                  

A trama de Bastardos Inglórios se passa na Segunda Guerra, ótima fonte para quem quer fazer uma bela história (O Pianista, Desejo e Reparação e inúmeros outros filmes são um belo exemplo). Shosanna Deyfrus vê o assassinato de sua família por um oficial alemão, Hans Landa (Christopher Waltz, impecável), que ganhou o apelido de "Caçador de Judeus" por sua qualidade em encontrar o povo que foi massacrado. Enquanto isso ocorre, nos EUA, Aldo Raine (Brad Pitt, em sua melhor forma) junta um pequeno grupo de soldados para ir à Alemanha executar todos os nazistas que puderem. "Os Bastardos", alcunha do grupo de Aldo, se juntam com a atriz Bridget Von Hammersmark em uma operação para acabar com o governo de Hitler. E é aí que os destinos de judia Shosanna e dos Bastardos se cruzam.

Tarantino é uma enciclopédia cinematográfica. Acho que é o cara que melhor consegue colocar nas telonas todo seu aprendizado vindo de filmes passados (que vão desde filmes de máfias italianos a filmes de westerns norte-americanos ou a filmes de samurais japoneses). Já havia feito isso com muito sucesso em Kill Bill e repetiu no filme em questão. Mostra que além de ótimo diretor, é um amante da sétima arte.

O elenco está todo magnífico. Todos, todos os atores mesmo mostram uma desenvoltura impressionante. Porém, devo destacar o trabalho de Brad Pitt, como Aldo, "o Apache", o de Mélanie Laurent, como Shosanna, e o de Christopher Waltz, como Hans Landa. O último, inclusive, ganhou o Oscar de melhor ator coadjuvante.

O roteiro é muito bom. Quentin Tarantino é um dos melhores roteiristas que temos hoje. A questão de ele "meter a mão na história da Segunda Guerra" não afeta em nada o filme. Aliás, é compreensível e posso até dizer que é um ponto importante na história. E sabemos que ele gosta de fazer esse tipo de coisa, fez em "Django Livre" recentemente. A introdução que vemos no filme, o diálogo de Landa com o produtor de leite, que dura quase meia-hora, é simplesmente de deixar o queixo cair. Isso é uma escola tarantinesca, que podemos ver em vários filmes. Seus personagens com vontade de falar e seus diálogos interessantes. Em Kill Bill- Volume II, nas últimas cenas Bill tem uma longa conversa com a Noiva. Belo diálogo, mas uma parte me chamou atenção. Bill conta a sua interlocutora o motivo de seu personagem preferido nas HQs ser o Super-Man. Em Bastardos Inglórios, Landa conta ao fazendeiro o motivo- ou a falta dele- porque os alemães odeiam os judeus, fazendo um discurso usando como exemplos ratos e esquilos. É maravilhoso. Essa veia artística de Tarantino é ótima e fica exposta em cenas como essa. É esse o tipo de pensamento que faz dele um diretor de qualidade incontestável.

Mélanie Laurent mostra muita qualidade na atuação.
 
Termino falando dessa grande produção dizendo o que Aldo fala após fazer uma suástica na testa de um inimigo (fala que creio que Tarantino pôs no filme porque traduz o pensamento dele em relação ao longa): Acho que essa é a minha maior obra-prima".
 

sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

J.J. Abrams será o diretor de Star Wars Episódio VII

No final no ano passado, saiu a informação de que a Disney havia comprado a Lucas Arts. Ok, todos sabem, e a mega-empresa disse que transformaria mais ideias de Star Wars pro cinema. Desde lá, temos inúmeras especulações sobre quem seria o diretor dessa nova etapa da tão famosa saga. Circularem vários nomes, como Guillermo del Toro, David Fincher e inúmeros outros bons cineastas estiveram no quase pra assumir esse posto cobiçado.

Porém, foi anunciado ontem (24), que Abrams será o diretor do novo episódio. Sim, meus caros, o mesmo J.J. Abrams, de Lost, de Star Trek e várias outras referências de hoje. O mesmo Abrams que disse ter sido convidado para dirigir a série, porém, recusou pois ia ser fiel a Star Trek. Bem, parece que o discurso mudou, e ele agora vai dirigir o maior projeto em andamento no cinema atual. Que responsa, J.J.

 Particularmente, gosto do trabalho dele. Não é um gênio, mas representa muito para cultura nerd. Creio que possa sim fazer um grande trabalho, até porque confio no roteirista da nova série, Michael Arndt, que escreveu o roteiro de Toy Story 3 e Pequena Miss Sunshine. Mas ele pode falhar. Meu sentimento em relação a tudo isso é um misto de empolgação com apreensão. Abrams há se mostou um cara que tem tino pra coisa, como em Super 8 (2011), mas já demonstrou que pode perder a mão, como na série Lost. Quanto a ele ter dirigido Star Trek (no qual creio que ele tenha feito um trabalho não mais que competente, mas preciso ver o que vai sair agora) e isso causar estranhamentos entre fãs das duas sagas, acho que é bobagem. Não me importo com isso, e acho que ninguém leva realmente a sério essa ideia. E vocês, o que acharam da escolha da Disney? Vote na enquete!

Nas suas mãos, Abrams.