domingo, 8 de julho de 2012

O Espetacular Homem-Aranha


O reboot do Homem-Aranha chegou sexta nos cinemas. O longa ignora a história que se passou nos três primeiros filmes, reescrevendo a história do personagem.

Peter Parker (Andrew Garfield) é um aluno do último ano do ensino-médio rejeitado por seus colegas e com um passado muito misterioso, do qual nem ele sabe ao certo respostas. O garoto é picado por uma aranha em um laboratório das empresas Oscorp e acaba ganhando super-poderes. Após isso, o jovem tem que conciliar sua paixão por Gwen Stacy (Emma Stone), a vida com seus tios, Ben (Martin Sheen) e May (Sally Field) e uma vida de vigilante, na qual ele combate o crime.

Passando um verdadeiro corretivo nos filmes de Sam Raimi, a produção de O Espetacular Homem-Aranha mostra que esteve e está disposta a adaptar o herói a atual geração. Para mostrar isso podemos usar o exemplo do Peter Parker do filme: lentes de contato, andando de skate, encarando valentões. O diretor Marc Webb, filmando uma produção totalmente nova para ele, dá conta do recado e deixar rolar cenas em que podemos enxergar o conflito psicológico de Parker. O personagem deixa de ser um adolescente abobalhado e passa a ser um sujeito autônomo, apesar de ainda ser desajeitado e tímido.

Muita gente torceu o nariz quando soube que os filmes de Sam Raimi, diretor da trilogia original, seriam esquecidos. É um pensamento compreensível. Os três primeiros filmes foram rodados de 2002 a 2007, e ainda estão muito frescos na nossa memória. Uma justificativa para a mudança de direção foi o fraco Homem Aranha 3, que até arrecadou muito nas bilheterias, mas que não arrancou suspiros dos espectadores. O culpado por esse fracasso não foi Raimi, mas sim os produtores que quiseram dar muitos pitacos nos terceiro longa. Passado o erro, os executivos inovaram, esquecendo os ocorridos e colocando Mar Webb na direção e Andrew Garfield como o super-herói.

A escolha do elenco merece destaque. Garfield, que, apesar dos vinte e e oito anos nas costas ainda tem uma carinha de inocente foi maestral na interpretação. Emma Stone, do filme Histórias Cruzadas, arrebenta, dando a Gwen Stacy um tom de moça com personalidade forte. Martin Sheen segura muito bem o bom e sábio Tio Ben. Agora, Sally Field passa meio apagadinha.

Garfield é maestral na interpretação.


O roteiro é que parece ser meio remendado. Com vários clichês do primeiro filme, lançado em 2002- apesar de que Homem-Aranha é isso aí e não dá pra fugir muito- parece que o que estamos vendo é um remake, não um reboot-. E as coincidências também irritam um pouco. O vilão Dr. Connors era amigo do pai de Parker e é chefe da garota que estuda no mesmo colégio de Peter, garota aliás que é a musa do herói, e assim por diante. Umas coisas difíceis de aturar. Mas há pontos positivos, também. Eles são maiores e superam o que há de negativo. Os efeitos em 3-D são show de bola. A escolha de Lagarto como o vilão da trama também é um acerto. O humor também aparece e vai muito bem. Agora, o que é dá o tom nas duas horas de filme e o que vai dar o tom para futuras continuações, é a relação entre Peter Parker e Gwen Stacy. O menino desajeitado, que não sabe como pedir para sair com a garota mais bonita da escola... A química dos dois atores é muito boa. Muito se deve pelo fato de Webb saber dirigir essas cenas de intimidade. Curiosamente, Stone e Garfield são namorados fora das telonas.

O que se dá para tirar de conclusão é que sim, esse filme é superior do que todos os três anteriores. E, quando às luzes do cinema acendem, eu fiquei pilhadão pra assistir uma continuação. A já relatada química entre Parker e Stacy é muito boa e a promissa é de uma trilogia melhor, até porquê, esse filme é mais pé no chão e esse Homem-Aranha parece mais, na falta de palavras melhores, mais real.

A química desses dois é magnífica e é o ponto alto do filme.

domingo, 1 de julho de 2012

Os filmes mais esperados do ano- Parte 4


Aqui temos a penúltima parte do nosso especial. Muitos filmes já estrearam nesse ano de 2012. Mas ainda há uma boa safra esperando por nós. Falaremos de alguns filmes que devem ganhar muito dinheiro esse ano.

Essa parece ser a temporada dos heróis. Já tivemos nas telonas de cinemas pelo mundo Os Vingadores, que atingiu números inimagináveis nas bilheterias. No dia 06 de julho é a vez de outro personagem da Marvel entrar em ação. Ele é um dos super-heróis mais populares do planeta e seu nome é Homem-Aranha. Com um elenco que tem duas das maiores promessas de Hollywood para os próximos anos- Andrew Garfield (Não me Abandone Jamais) e Emma Stone (Histórias Cruzadas)- O Espetacular Homem-Aranha vem querendo apagar a péssima imagem deixada pelo último filme, Homem-Aranha 3, onde o protagonista ainda era Tobey Maguire, que não participa desse filme, juntamente com o antigo diretor, Sam Raimi, por complicações no script. O objetivo é contar a história de Peter Parker ainda no ensino-médio, explorando mais suas origens. Sem dúvida alguma, vale a pena conferir.

Um filme que muito me interessa é a adaptação literária da obra de Johann Wolfgang Goethe, Fausto, que deve aparecer nos cinemas dia 29 de junho. O filme é uma adaptação livre da tragédia que conta a história do Dr. Fausto, que, obcecado por conhecimento e poder, faz um pacto com o demônio Mefistófeles. O filme tem direção de Aleksandr Sokurov, e é russo.

Febre de Rato é uma expressão popular típica da cidade do Recife que designa alguém quando está fora de controle, alguém que está danado. E é assim que Zizo, um poeta inconformado e de atitude anarquista, chama um pequeno tablóide que ele publica as próprias custas. Vivendo em um mundo particular, Zizo se depara com Eneida, uma jovem de aproximadamente 18 anos, que instiga e promove a transformação do poeta. Essa é a sinopse do filme nacional Febre de Rato. Dirigido pelo brasileiro Claúdio Assis, deve ser conferido apenas por ser um filme brasileiro. Apesar de nossos filmes serem fracos, algumas produções estão alavancando nossas obras. Esperamos que essa seja mais uma.

O escandinavo Headhunters é um filme de suspense. Foi lançado em 2008 na Noruega. Só agora chega aqui. Esse negócio de cinema independente demorar pra chegar as telonas é algo que me irrita muito. Fazer cinema é difícil, se demora para chegar nos outros lugares do mundo, então... Mas enfim, o suspense norueguês tem umas mesclas de ação e muito me interessa. Chega dia 06 nos cinemas.

Produção de Ford Coppola, direção do brasuca Walter Salles, com a musa da saga Crepúsculo no elenco. É assim que pode-se anunciar Na Estrada, filme baseado no livro de Jack Kerouac, mentor da geração Beat, o ritmo do filme é ditado por sexo, drogas e jazz. Os protagonistas Sal Paradise (Sam Riley) e Dean Moriarty (Garrett Hedlund) cruzam os Estados Unidos da América, em busca da última fronteira do país, e, acima de tudo, procurando entender a si mesmo. Dia 13. Vamos estar lá.

Um documentário sobre o jamaicano Bob Marley chega para o público no dia 20 desse mês. Com o título Marley, o filme assume ares de documentário e musical. Deve ser bacana, até pelo legado deixado pelo cantor.

Bom pessoal, por hoje, basta. Até a próxima, comentem e divulguem o blog. O meu abraço e meu muito obrigado. Valeu!