domingo, 15 de janeiro de 2012

Planeta dos Macacos: A Origem

 TÍTULO: Rise of the Planet of the Apes (Planeta dos Macacos: A Origem) EUA, 2011, 105 min.

ELENCO: Andy Serkys, James Franco, John Lithgow, Tom Felton, Freida Pinto

DIREÇÃO: Rupert Wyatt

ROTEIRO: Amanda Silver, Rick Jaffa

GÊNERO: Ficção científica

DISTRIBUIDORA: 20th Century Fox

Planeta dos Macacos é uma das fontes de ficção cientifica que mais se pode e se consegue explorar. Criada pelo escritor Pierre Boulle, a história serve para fazer filmes ou seriados. Sempre de um modo peculiar, sempre vista de um modo diferente pelos diretores, que em sua maioria, devem ser fãs deste universo. Em 2011, vimos um possível inicio da história. Com James Franco e Andy Serkys- o Charles Chaplin do século XXI- o filme é um destaque na linha cronológica do tempo da série. Planeta dos Macacos é inovador em termos cinematográficos. E nos faz refletir sobre diversas questões. Nessa linha, César e companhia roubam a cena e fazem um dos melhores capítulos da história da macacada.
Will Rodman- muito bem interpretado por James Franco- é um aplicado cientista que procura a cura para o mal de Alzheimer, doença que seu pai possui. Após várias experiências, ele cria o ALZ-112. Porém, pouco tempo após o início do tratamento, a droga para de fazer efeito, pois o organismo produz anticorpos que acabam com o ALZ-112. Mas, nos macacos, o remédio tem um efeito totalmente diferente. Neles, o vírus produz um aumento de QI absurdo.
Rodman testa a droga em um chimpanzé com sucesso. Mas em meio à apresentação do remédio, a macaca tem um ataque e destrói todo o laboratório. Will, atordoado, descobre que ela estava grávida e estava apenas tentando proteger o seu filhote, que havia acabado de vir ao mundo. Rodman leva o espécime para casa e descobre que a mutação é hereditária. Ele se apega ao filhote e o nomeia de César. Percebendo o sucesso do ALZ-112, Will dá o remédio ao seu pai, que é curado com uma única dose. O rapaz ainda conhece a veterinária Caroline (Freida Pinto) e se apaixona. Após cinco anos de uma vida normal e estável, começam a aparecer os problemas.
E é assim que Planeta dos Macacos: A Origem prende nossa atenção. Uma história muito bem contada, com atuações ótimas, principalmente a de Andy Serkys. O ator se mostra um gênio e já está preparado para concorrer ao Oscar. Esse ano seria uma boa, sendo que pode se ver ele como personagem principal. A técnica de captura de movimentos apresentada no filme foi à melhor feita até hoje. Supera o quase perfeito Gollum, o quase perfeito King-Kong e equipara-se aos personagens de Avatar, de James Cameron.
O filme tem cenas marcantes. Não só as que se encaixam perfeitamente na história, mas também cenas para o resto da história do cinema. Como a primeira vez que César fala. Ver aquilo dá até arrepios. Mostra o que é a verdadeira arte do cinema, e o porquê que vale a pena apreciá-la. Esse é o tipo de coisa que fica para a próxima geração.
A história nos faz refletir sobre inúmeras questões. Uma delas é que o ser humano não é tão superior a outras espécies quanto pensa. O que nos leva a crer que temos o direito de nos acharmos o centro do universo? Esse é o dever de um filme. Fazer-nos refletir. E Planeta dos Macacos: A Origem faz isso com maestria. Saudemos, então, um dos melhores filmes de 2011, e um dos filmes que devem se tornar clássico.

Categoria: Incrivel +

Nota: 9,5

Um dos melhores filmes do ano

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