domingo, 11 de setembro de 2011

Forrest Gump: O Contador de Histórias

TÍTULO: Forrest Gump (Forrest Gump: O Contador de Histórias) EUA, 1994, 141 min.
ELENCO: Tom Hanks, Robin Wright Penn, Gary Sinise, Mykelti Williamson, Sally Field
DIREÇÃO: Robert Zemeckis
ROTEIRO: Eric Roth
GÊNERO: Comédia/Drama
DISTRIBUIDORA: Paramount Pictures
 Venho aqui, escrever a vocês que acompanham o blog, a crítica de um filme que é muito conhecido. Forrest Gump. Conhecido e maravilhoso, ganhou com todos os méritos seus prêmios. Gump mistura vários gêneros, e é isso que o faz um dos melhores filmes que eu já vi.

Em uma pequena cidade do interior dos Estados Unidos, nasce um menino com alguns “problemas”. Ele é um pouco abaixo da média no quesito inteligência e vive com uma coluna cheia de problemas, torta como um ponto de interrogação. A mãe do menino, também conhecido como Forrest, Forrest Gump, acha que ele não tem problemas, mas é um menino especial, que precisa de cuidados. Gump vai ao médico e acaba recebendo um tratamento que não gosta muito, o uso de peças para usar nas pernas para endireitar a sua coluna. Também entra na escola e acaba sendo vitima das famosas piadas que o incomodam. Em meio a tudo isso, Forrest conhece uma amiga e menina muito especial. Jane. Então, fica amigo dela e essa é sua vida até chegar na idade adulta. O que o espera nesse mundo inóspito? Grandes aventuras, desde uma guerra até um torneio de Ping-Pong.
Não contei muito mais pois seria uma falta de consideração, pois um filme tão belo precisa daquela dúvida inicial. “Será que o filme é tudo o que dizem?” É pode ter certeza. Como escrevi no primeiro parágrafo, Forrest Gump reúne vários gêneros, desde a comédia mais engraçada até um grande drama na vida do personagem principal. Personagem aliás, que é interpretado por ninguém mais ninguém menos que Tom Hanks. Que atuação. Uma das melhores já vistas, e pode até ser a melhor do ator, que já vez tantos filmes ótimos, desde Naufrago até Terminal. No segundo parágrafo, coloquei a palavra problemas entre parênteses. Por quê? Se não fosse esses considerados problemas, dificilmente Forrest Gump conseguiria prender nossa atenção até o fim. Problemas, como a ingenuidade que deixam o personagem cada vez mais especial e cativante. São esses problemas que tornam Gump tão interessante. Isso é um dos aprendizados que o filme passa, dentre vários outros.
O filme conta com grandes atuações. De Tom Hanks já opinei. Oscar merecido para o ator. Mas vários outros atores conseguem roubar a cena. Destaque para Michael Conner Humphreys, que interpreta Forrest Gump quando criança. Muito bom mesmo. Robin Wright Penn, que interpreta Jenny também manda muito bem. Mykelti Williamson , que dá vida ao fiel amigo de Forrest, Bubba, também se destaca. Sem falar no Tenente Dan Taylor, que é o ator Gary Sinise, que também é acima da média.
Gosto do filme porque consegue, ao longo de pouco mais que duas horas, tomar toda nossa atenção contando a vida de apenas uma pessoa. Sim, que conduz o fio do roteiro é Tom Hanks, quero dizer Forrest Gump. É nessas horas que vemos se o ator é bom ou não. Deve ser duro agüentar uma história que conta apenas a vida de seu personagem. Falando em personagem, todos eles são muito bem trabalhados. Conseguimos perceber a emoção deles e suas carências. Sem falar no aprendizado deles, que também é uma boa lição para todos nós.
Gump também reúne vários encontros históricos, seja da Ku Klux Klan até seus encontros com os presidentes dos Estados Unidos. Desde o momento em que ele integra a seleção de futebol de seu país até o momento em que ela “dá” a idéia para um certo alguém sobre uma camisa.
Agora, o ponto principal da história, que acompanha o título. Forrest Gump- O Contador de Histórias. Com certeza Gump é o maior contador de histórias que o cinema já viu. Quem dera eu ter vivido tantas experiências para contar aos outros. Sim, Forrest viveu suas experiências, mas o que faz dele um grande contador de histórias é o modo como as conta. Sua inocência e carisma são o ponto forte para que ele tenha feito tanto sucesso. Bom, é assim que eu termino. Forrest Gump é inocente e carismático, mas acima de tudo, um homem como poucos.
Categoria: Excelente
Nota: 11,0
Tom Hanks: um ótimo ator.

domingo, 4 de setembro de 2011

Harry Potter e as Relíquias da Morte- Parte 1


TÍTULO: Harry Potter and the Deathly Hallows- Part 1 (Harry Potter e as Relíquias da Morte- Parte 1) EUA/Reino Unido, 2010, 146 min.

ELENCO: Daniel Radcliffe, Rupert Grint, Emma Watson, Ralph Fiennes, Alan Rickman, Helena Bonham Carter

DIREÇÃO: David Yates

ROTEIRO: Steve Kloves

GÊNERO: Aventura

DISTRIBUIDORA: Warner Bros. Pictures

Caros fãs e amigos da série Harry Potter, é melhor aproveitarmos bem estes últimos momentos da bela saga do bruxinho, saga alias, que admiro muito, pois quantos mais assistimos, mais nos apaixonamos. Harry Potter e as Relíquias da Morte-Parte 1 é o penúltimo episódio dos filmes baseados nos livros da excepcional J.K. Rowling. Essa grande escritora, que conseguiu criar um dos melhores universos se tratando de literatura. Universo tão bom, que foi parar no cinema, e, admito, é um dos meus filme favoritos.
O enredo deste filme trata mais do psicológico dos personagens e se aprofunda na busca de Harry, Ron e Hermione atrás das partes da alma de Lord Voldemort. Diferentemente do sexto filme, Harry Potter e as Relíquias da Morte-Parte 1 agrada ao público e a parte dos críticos. Confesso a todos, esperava mais, e agora, as expectativas ficam para a Parte 2, que tem sua estréia prevista para julho. O filme é bem parado. Além do começo, há pouca ação. David Yates foi bem fiel ao livro, com exceção de umas cenas ou outras (sendo a principal a do Godric’s Hollow, onde, no livro, Potter e Grenger tomam a poção polissuco para visitar o local). Ele inventou algumas, que, na minha opinião, se enquadraram bem na filosofia do filme, para passar mais o aspecto emocional do trio principal.
A decisão de dividir o filme em duas partes foi mais do que acertada. Se não fosse por isso, muitas das pessoas que não chegaram a ler os livros iriam entender a história. Sem falar que o filme não ficaria tão bom, pois quem sabe teria três horas e isso não seria o suficiente para contar ao expectador o psicológico dos personagens e as busca pelas Horcruxes poderiam ficar até em segundo plano. Sem falar que muito se perderia na batalha de Hogwarts, que deve estar excepcional  na segunda parte.
Daniel Radcliffe, Emma Watson e Rupert Grint atuam dentro de suas limitações. Os efeitos visuais são muito bons, surpreendem. Harry Potter e as Relíquias da Morte- Parte 1 não ganhou nem um Oscar, algo que não me surpreendeu. A saga deveria ganhar a estatueta de melhor filme nas suas primeiras edições, porém, no meio do caminho havia Frodo e seus amigos. O quarto e o quinto episódios ficaram bons, mas não ganharam nada. Veio o sexto, que diga-se de passagem ficou horrível- comparando com o livro- e este agora. Ambos não mereciam ficar com nada. Então, no dia 15 de julho veio Harry Potter e as Relíquias da Morte- Parte 2, com sua última chance de levar alguma estatueta para casa. Torcendo a favor do bruxinho...
Bem, como já disse, o filme é mais para o aprendizado dos personagens e para seus psicológico. Uma hora, eles estão numa situação e aprendem isso, em outra aprendem aquilo. Foi uma porrada emocional. Harry está no seu quarto, onde dormiu por muito tempo. Se despede da casa onde sofreu tanto. Até mesmo de seus tios e primo ele tem de se despedir. Acho que se não tivéssemos duas partes isso se perderia muito, e nunca mais haveria outra oportunidade para explorar o sentimento dos personagens. Então, expectativa para a parte 2 no Oscar e saldamos, desde já, J.K. Rowling, que criou um universo tão magnífico e grandioso com o poder das palavras.
Categoria: Muito Bom +
Nota: 8,5
Hermione, interpretada por Emma Watson.