Capa de Pedra Filosofal. |
Falamos então de Harry Potter e a Pedra Filosofal. O início do fenômeno. Aquele, que a onze anos atrás, nos fez amar a série do bruxinho. O filme fez, junto com O Senhor dos Anéis: A Sociedade do Anel, uma revolução, e é ainda hoje, uma saga muito cultuada. Já que tocamos no ponto de O Senhor dos Anéis, quero deixar claro que ainda prefiro, tanto os livros de Tolkien, como os filmes de Peter Jackson. Opinião minha. Respeito outras. Gosto muito de Harry Potter. Mas, como já mesmo disse Rowling, com excessão de que a história de bruxos, dragões e varinhas mágica, não vejo muita semelhança entre a história de Frodo e a de Potter. Como ela mesmo disse, o sul-africano criou uma mitologia, algo que ela não se deu ao trabalho de fazer. Não que isso seja demérito a Rowling, pois quem sabe até, isso torne a série mais especial do que já é, por ser contada em nosso mundo, com problemas parecidos com os nossos, e com personagens com que nos indentificamos.
"Penso que, se deixarmos de lado o fato de que os livros falam de dragões, varinhas mágicas e magos, os livros de Harry Potter são muito diferentes, especialmente no tom. Tolkien criou toda uma mitologia. Não penso que alguém possa dizer que eu tenha feito isso." afirmou Rowling após, mais uma vez ser comparada com Tolkien.
Além disso, outro cultuado autor, David Colbert, escreveu na sua obra "O Mundo Mágico de O Senhor dos Anéis":
"Muitas pessoas tentam comparar J. R. R. Tolkien e J. K. Rowling só porque ambos contam histórias sobre mundos imaginários habitados por magos. Não há muita coisa semelhante entre suas histórias."
Concordo com Colbert. Acho que há coisas semelhantes nas histórias. Mas elas atingem públicos diferentes. HP com certeza é alvo dos adolescentes. Mas também agrada os adultos. E isso não precisa ser tratado com sentimento de vergonha para os marmanjos. Só por amar um universo de uma escritora que foi comparada a Tolkien, você com certeza, tem um pingo de sensatez.
Harry Potter foi lançado no dia 16 de novembro de 2001 nos Estados Unidos e na Inglaterra. Aqui no Brasil, Daniel Radcliffe e sua turma só apareceram nas telonas no dia 23 do mesmo mês e ano. Fãs foram a loucura com a história. Não sou do tipo estérico, só me apaixonei pela saga. Foram 152 minutos diante de uma história cheia de idas e vindas, de um mundo mágico que daria muito "pano pra manga". Só veriamos mesmo se toda aquela magia seria transportada para os outros filmes com o passar do tempo e com as outras produções. Como digo, a qualidade se confirma com o tempo. Só falarei se a saga continuou me envolvendo nas próximas partes das postagens. Mas ali, em a Pedra Filosofal, fomos transportados a um novo filme mágico. Por anos e anos, fiquei curioso, muito curioso com a reação das pessoas diante dos grandes clássicos do cinema. Como reagiam as pessoas diante de King Kong, Lawrence da Arábia, Ben-Hur. Minha resposta veio na primeira vez que sentei para ver a essa pérola da sétima arte. Fogo de palha? Que nada. Toda vez que vejo e revejo Harry Potter, reparo que este sim será lembrado junto de tantos outros grandes filmes. Vejamos abaixo então, como Harry Potter começou a ser aceito pelos críticos.
Harry Potter e a Pedra Filosofal
por Arthur Melo
por Arthur Melo
(do site pipocacombo.com)
"Raras vezes no mercado editorial um conto alcançou tanto sucesso e destaque. Mais raras ainda foram as exceções em que tais líderes de vendas conseguiram se transportar para as telas do cinema mantendo o mesmo padrão de consumo entre o público e o teor qualitativo da produção. Se restringirmos mais este grupo aos que escreveram seus títulos na lista dos mais bem sucedidos filmes da história e geraram uma onda que desencadeou em produções do mesmo gênero para estabelecer uma competição em que o vencedor sempre foi aquele que chegou primeiro, então só temos um objeto a ser citado: Harry Potter.
Nunca uma produção atraiu tantos olhares em tão pouco tempo, jamais um estúdio investiu tão pesado em marketing como foi o caso. O nome da série foi elevado às alturas num curto espaço cronológico e lá se sustenta até hoje. J.K. Rowling definitivamente escreveu os maiores best-sellers de todos os tempos e carregá-los para as telonas foi um trabalho árduo antes, durante e depois de sua montagem. Primeiro porque, segundo a autora, o seu real intuito nunca foi ganhar cifras descontroladamente; até porque a mesma não esperava por isso. E segundo pela ânsia e o medo de ter sua obra desvirtuada num roteiro que, como em grande parte dos acontecimentos, destrói por completo a autenticidade de uma história, tornando-a uma máquina de emissão de notas. O único homem capaz de contornar o problema foi o astuto produtor David Heyman. Sua lábia e habilidade de persuasão convenceu Rowling de que sua obra tinha grande potencial em qualquer parte do mundo e que, para popularizá-la, nada melhor do que a forma de arte mais acessível (em tese) ao grande público. Claro, com a promessa de em hipótese alguma tentar burlar a trama inicial ou reescrever partes do enredo.
Surgia o maior fenômeno já visto em todo o campo do entretenimento. Contratos milionários afirmavam aquilo que seria inevitável de qualquer forma: o sucesso imediato de uma marca em ascensão. Grupos como AOL Time Warner (o maior conglomerado de todo o planeta na época) e Coca-Cola entraram em acordo para beneficiar a produção de algo que perduraria por anos. Tudo feito com extremo cuidado, velocidade e perfeição.
Em 2000 foi anunciado oficialmente o primeiro filme adaptado de uma série de livros de fantasia que iria desembocar numa revolução do mercado que ia além das salas de cinema. De álbuns de figurinhas a jogos eletrônicos, roupas e brinquedos; um bruxo ilustrava embalagens dos mais diversos produtos em todo o planeta.
No mesmo ano, após uma corrida que colocou no gride de largada diretores de primeira estirpe como Steven Spielberg, Rob Reiner, Terry Gilliam e Jonathan Demme, um nome foi anunciado: o do americano Cris Columbus. Responsável anteriormente por sucessos de público como Uma Babá Quase Perfeita e Esqueceram de Mim, a divulgação gerou dúvidas e receios nos que esperavam uma grande produção cinematográfica e naqueles que ansiavam por cofres inflando por segundo de projeção. Não se pode dizer que estavam de todo modo errados. Pelo menos não o primeiro grupo. Aliás, dinheiro e bilheteria foram matérias-prima para quebras de recordes até hoje insuperados.
Mesclando o estilo infantil com qualidade técnica de grandes longas para o público mais severo clinicamente, Harry Potter e a Pedra Filosofal foi o pontapé inicial para o cinema rever os conceitos do que é adequado ou não num filme de fantasia.
Baseado num investimento de 120 milhões de dólares, o primeiro filme da franquia mais lucrativa já criada apresenta nomes de peso no elenco, direção de arte invejável, figurinos exemplares, trilha sonora brilhante, roteiro e texto estudados de perto por sua criadora e um diretor pouco astuto.
Se houve uma cautela jamais vista para a criação de um mundo físico, o mesmo não pode-se falar sobre a psique dos personagens. Principalmente o protagonista; erros que partem do script sem sal até o descuido da direção. O reais sentimentos de Harry na introdução da história – a tristeza e a raiva contidas – não são consultados, delineados. Em nenhum momento o enfoque demonstrou o porquê de Harry ser tão passivo às humilhações de seus tios e nem analisou suas conseqüências em aborrecimentos e curiosidades do cotidiano do personagem; como o cabelo que crescia misteriosamente logo após ser cortado, contribuindo para uma identidade do personagem que, mais tarde, chegou até a ser citada sem ter sido exposta. Em muitos momentos o filme aposta no conhecimento externo que o espectador possui ao extrair do livro e esquece que a coerência deve ser criada dentro de si por completo; alienando-se do que foi citado nas páginas de “Pedra Filosofal”.
Apesar de pouco influente à trama, a interatividade com os personagens externos ao contexto central – a busca pelo conhecimento do assassino de seus pais e a captura da pedra filosofal – foi parcialmente anulado. Uma das poucas convivências mantidas no enredo do longa é a amizade entre Harry e Hagrid, e a impessoalidade com Dumbledore que, corretamente, foi mantido até o momento oportuno.
É claro que para um trabalho voltado ao público infantil não é necessário tanto rigor e manutenção de altos critérios, mas a qualidade técnica nem sempre torna o filme agradável. É bem verdade que há boas seqüências, como a inteligentíssima partida de Quadribol (capaz de fazer a platéia acreditar na existência daquilo e adquirir respeito pela equipe que a gerou) e a singela, porém interessante, primeira aula de vôo; assim como a já citada trilha sonora de John Williams, que tem uma capacidade surreal de fixar o tema central na mente a ponto de reconhecê-la em qualquer reprodução. Entretanto, nada detinha o poder de omitir o quão grandioso A Pedra Filosofal poderia ter sido.
Se Columbus garantiu seu espaço para a primeira continuação de Harry Potter, isso denuncia sua preocupação com o bem estar da série. O que é totalmente elogiável e profissional de sua parte. Evidentemente isso em nenhum lugar do mundo significa preparo e qualidade artística provada e incontestável, mas ilustra que na maior parte do seu trabalho ele acertou – o que é um mérito próprio. Afinal, tanto o elenco como a produção técnica montada em conjunto por Heyman e Columbus atende às necessidades da obra e as supera. Mas comandar uma seleção é muito mais fácil que uma produção em larga escala. Melhoras para o próximo."
Harry Potter e a Pedra Filosofal
por Kadu Silva
(do blog ccine10.blogspot.com)
"Esse será o bruxo mais famoso do mundo", assim começa o primeiro filme da franquia Harry Potter, uma frase profética, sim porque até então Potter era somente um sucesso na literatura, o sucesso nos cinemas ainda estava a prova e logo no seu primeiro filme teve recordes de bilheteria pelo mundo.
Quando a Warner Bros. decidiu realizar a obra de J.K. Rowling muitos diretores foram cogitados para assumir o primeiro longa, até Steven Spielberg ficou nessa lista, mas o escolhido foi Chris Columbus que diante do grande desafio fez um ótimo trabalho, dando vida a toda essa grande magia que envolvia a história e mesmo com vários astros ainda desconhecidos e mirins levou com grande maestria o longa.
Por falar em elenco a escolha do ator que viveria o Harry Potter foi outro grande desafio, mais de 60 mil crianças foram entrevistadas e Daniel Radcliff acabou sendo o escolhido, ele por também pegar um personagem forte e marcante fez uma boa estreia e seu carisma junto com Rupert Grint e Emma Watson, foram responsáveis por fazer desse primeiro filme um grande sucesso.
Se não bastasse isso uma das melhores coisas de todos os filmes de Harry Potter é a direção de arte que fez simplesmente "mágica" em reproduzir toda essa "loucura" da autora dos livros de forma perfeita. É um verdadeiro show a parte.
A pedra filosofal ainda tem um ar todo infantil em seu roteiro, assim como o elenco, mas a autora mostra que tinha todo a história em mente desde o começo, pois as referencias do que ainda iria acontecer nos outros filmes é muito bem costurada aqui, o conforto final, os segredos enfim, mesmo tenho um desfecho o gostinho de quero mais fica quando termina as 2 horas e meia de filme.
Para quem não assistiu o Ccine recomenda essa ótima aventura do bruxinho mais simpático dos cinemas."
Harry Potter e a Pedra Filosofal
por Celso Sabadin
(do site cinema.cineclick.uol.com.br)
"Antes mesmo de estrear, Harry Potter e a Pedra Filosofal já era considerado um dos grandes filmes do ano. Talvez o maior. Seu mega-lançamento simultâneo mundial (mais de 130 países em apenas 15 dias) e seus números astronômicos já faziam prever que o filme se transformasse, num passe de mágica, numa das maiores bilheterias dos últimos tempos. E não por acaso. O personagem lançado pela escritora escocesa J.K. Rowling, em 1997, rapidamente se transformou num fenômeno do mercado editorial. Até o momento, a série de livros com o bruxinho Harry já vendeu mais de 100 milhões de exemplares em 46 idiomas.
A sempre delicada transformação livro-filme não decepcionou: um generoso orçamento de US$ 125 milhões e a colaboração direta da escritora no projeto cinematográfico fizeram de Harry Potter e a Pedra Filosofal, o filme, uma deliciosa viagem pelo mundo mágico dos bruxos e seres encantados. A caprichadíssima produção leva o espectador - de todas as idades - a vivenciar com entusiasmo ambientações das mais diversas, desde a singela estação de trem de Londres (onde uma estranha plataforma número 9 e ¾ serve de porta de entrada para o mundo dos bruxos), passando pelo super-elaborado Beco Diagonal (uma espécie de "Rua 25 de Março" medieval) e culminando com a incrível Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts.
Mas as qualidades de Harry Potter e a Pedra Filosofal não param apenas no seu alucinante desenho de produção. Os atores mirins escolhidos para o filme dão banhos de interpretação, tanto o carente Rony (Ruper Grint) como a esperta Hermione (Emma Watson) e, claro, o personagem título, otimamente interpretado por Daniel Radcliffe, que também pode ser visto como filho de Geoffrey Rush em O Alfaiate do Panamá. Contrabalançando o elenco infantil, veteranas personalidades dos palcos e telas britânicas dão mais consistência ao casting. Entre elas, Richard Harris (professor Dunbledore), Maggie Smith (Professora McGonagall), John Hurt (Sr. Olivaras, o vendedor de varinhas mágicas) e John Cleese (Nick Quase Sem Cabeça).
A história, para quem não conhece, mostra Harry morando com um verdadeiro "gato borralheiro" debaixo da escada de seus cruéis tios. Ao completar 11 anos, é revelado finalmente seu glorioso destino: freqüentar a Escola Hogwarts, uma espécie de Harvard da bruxaria, onde ele poderá desenvolver todos os seus incríveis talentos mágicos.
A direção de Chris Columbis (o mesmo de Esqueceram de Mim) é convencional, porém competente. Não traz grandes arroubos de criatividade, mas consegue segurar a atenção da platéia durante as duas horas e meia de projeção. Um risco calculado, já que uma duração tão extensa nunca é recomendada para um filme infantil. Mas foi necessária para que as passagens mais conhecidas do livro não ficassem de fora e frustrassem os milhões de leitores.
Na cena final, quando Hermione diz que é "estranho voltar para casa", Harry decide: "Mas eu não vou para casa. Não mesmo." Claro que não! Todos eles estão retornando aos sets de filmagens, onde a esperada continuação já está sendo produzida antes mesmo da estréia do primeiro filme. Os produtores precisam ser rápidos para que o elenco infantil não cresça e para que o timming do sucesso não seja desperdiçado em alguma fenda mágica de algum castelo perdido pelo tempo."
É, como podemos perber, grande parte da crítica gostou do que viu naquele dia 23 de novembro. Eu confesso que também adorei. Como dito na primeira crítica, John Willians dá um show no quesito trilha sonora. O homem é realmente um gênio. Desde Star Wars até Tubarão, ele sempre confirma que sabe o que faz. Então junte, uma filme baseado na obra de Rowling, dirigido pelo grande Chris Colombus, e com trilha de John Willians. O que poderia sair disso tudo? Uma verdadeira obra de arte, que assim como obras de Leonardo da Vinci, com sua bela Mona Lisa, e Michelangelo com sua verdadeira pintura, a Capela Sistina ou até mesmo Pelé com seus gols fenômenais, devem ser guardadas e recordadas por vária gerações futuras.
A sempre delicada transformação livro-filme não decepcionou: um generoso orçamento de US$ 125 milhões e a colaboração direta da escritora no projeto cinematográfico fizeram de Harry Potter e a Pedra Filosofal, o filme, uma deliciosa viagem pelo mundo mágico dos bruxos e seres encantados. A caprichadíssima produção leva o espectador - de todas as idades - a vivenciar com entusiasmo ambientações das mais diversas, desde a singela estação de trem de Londres (onde uma estranha plataforma número 9 e ¾ serve de porta de entrada para o mundo dos bruxos), passando pelo super-elaborado Beco Diagonal (uma espécie de "Rua 25 de Março" medieval) e culminando com a incrível Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts.
Mas as qualidades de Harry Potter e a Pedra Filosofal não param apenas no seu alucinante desenho de produção. Os atores mirins escolhidos para o filme dão banhos de interpretação, tanto o carente Rony (Ruper Grint) como a esperta Hermione (Emma Watson) e, claro, o personagem título, otimamente interpretado por Daniel Radcliffe, que também pode ser visto como filho de Geoffrey Rush em O Alfaiate do Panamá. Contrabalançando o elenco infantil, veteranas personalidades dos palcos e telas britânicas dão mais consistência ao casting. Entre elas, Richard Harris (professor Dunbledore), Maggie Smith (Professora McGonagall), John Hurt (Sr. Olivaras, o vendedor de varinhas mágicas) e John Cleese (Nick Quase Sem Cabeça).
A história, para quem não conhece, mostra Harry morando com um verdadeiro "gato borralheiro" debaixo da escada de seus cruéis tios. Ao completar 11 anos, é revelado finalmente seu glorioso destino: freqüentar a Escola Hogwarts, uma espécie de Harvard da bruxaria, onde ele poderá desenvolver todos os seus incríveis talentos mágicos.
A direção de Chris Columbis (o mesmo de Esqueceram de Mim) é convencional, porém competente. Não traz grandes arroubos de criatividade, mas consegue segurar a atenção da platéia durante as duas horas e meia de projeção. Um risco calculado, já que uma duração tão extensa nunca é recomendada para um filme infantil. Mas foi necessária para que as passagens mais conhecidas do livro não ficassem de fora e frustrassem os milhões de leitores.
Na cena final, quando Hermione diz que é "estranho voltar para casa", Harry decide: "Mas eu não vou para casa. Não mesmo." Claro que não! Todos eles estão retornando aos sets de filmagens, onde a esperada continuação já está sendo produzida antes mesmo da estréia do primeiro filme. Os produtores precisam ser rápidos para que o elenco infantil não cresça e para que o timming do sucesso não seja desperdiçado em alguma fenda mágica de algum castelo perdido pelo tempo."
Harry e Edwiges, que sucumbiria por uma maldição da morte, após sete anos com o bruxinho.
É, como podemos perber, grande parte da crítica gostou do que viu naquele dia 23 de novembro. Eu confesso que também adorei. Como dito na primeira crítica, John Willians dá um show no quesito trilha sonora. O homem é realmente um gênio. Desde Star Wars até Tubarão, ele sempre confirma que sabe o que faz. Então junte, uma filme baseado na obra de Rowling, dirigido pelo grande Chris Colombus, e com trilha de John Willians. O que poderia sair disso tudo? Uma verdadeira obra de arte, que assim como obras de Leonardo da Vinci, com sua bela Mona Lisa, e Michelangelo com sua verdadeira pintura, a Capela Sistina ou até mesmo Pelé com seus gols fenômenais, devem ser guardadas e recordadas por vária gerações futuras.
Vamos abaixo verificar vários dados do filme, como bilheteria, orçamento e etc.
Nome: Harry Potter e a Pedra Filosofal (Harry Potter and the Philosopher's Stone)
Gênero: Aventura
Duração: 152 minutos
Lançamento: 23 de novembro de 2001
Estúdio: Warner Bros. / Heyday Films
Distribuição: Warner Bros.
Orçamento: US$ 125 milhões
Arrecadação: US$ 976.5 milhões
Direção: Chris Columbus
Roteiro: Steve Kloves, baseado na obra de J.K. Rowling
Produção: David Heyman
Música: John Williams
Vejamos então a sinopse de Harry Potter e a Pedra Filosofal:
Sinopse: Harry Potter é um garoto órfão, de 10 anos, que vive infeliz com seus tios, os Dursley. Até que, repentinamente, ele recebe uma carta contendo um convite para ingressar na Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts, uma escola especializada em formar bruxos. A princípio, Harry é impedido pelo tio de ler a carta, mas logo ele recebe a inesperada visita de Hagrid, o guarda-caça de Hogwarts, que chega em sua casa para levá-lo até a escola. A partir daí Harry passa a descobrir um mundo novo, que já fora habitado por seus pais. Harry conhece seus mais novos amigos: Rony Weasley e Hermione Granger, que irão acompanhá-lo em diversas aventuras.
Diversas aventuras que durariam por mais dez anos... Temos de agradecer a J.K.Rowling e companhia. Vejam o elenco do primeiro filme da saga:
Richard Harris …. Alvo Dumbledore
Maggie Smith …. Professora Minerva McGonagall
Robbie Coltrane …. Rúbeo Hagrid
Saunders Triplets …. Harry Potter(Com 1 ano)
Daniel Radcliffe …. Harry Potter
Fiona Shaw …. Tia Petúnia
Harry Melling …. Duda Dursley
Richard Griffiths …. Tio Válter
Derek Deadman …. Tom
Ian Hart …. Professor Quirrell
Bem Borowiecki …. Menino no Beco Diagonal
Warwick Davis …. Professor Flitwick/Duende
Verne Troyer …. Grampo
John Hurt …. Sr. Olivaras
Richard Bremmer …. Aquele-que-não-deve-ser-nomeado(Voz)
Geraldine Somerville …. Lílian Potter
Harry Taylor …. Guarda da Estação
Julie Walters …. Molly Weasley
Bonnie Wright …. Gina Weasley
Chris Rankin …. Percy Weasley
James Phelps …. Fred Weasley
Oliver Phelps …. Jorge Weasley
Rupert Grint …. Ronald Weasley
Jean Southern …. Mulher no trem
Emma Watson …. Hermione Granger
Matthew Lewis …. Neville Longbottom
Tom Felton …. Draco Malfoy
Jamie Waylett …. Vincente Crabbe
Joshua Herdman …. Gregório Goyle
Devon Murray …. Simas Finnigan
Alfred Enoch …. Dino Thomas
Leslie Phillips …. O Chapéu Seletor(Voz)
Eleanor Columbus …. Susana Bones
John Cleese …. Nick Quase-sem-cabeça
Terence Bayler …. O Barão Sangrento
Simon Fisher-Becker …. O Frei Gorducho
Nina Young …. A Dama de Cinza
David Bradley …. Argo Filch
Alan Rickman …. Professor Severo Snape
Zoë Wanamaker …. Madame Hooch
Luke Youngblood …. Lino Jordan
Sean Biggerstaff …. Olívio Wood
Elizabeth Spriggs …. A Mulher Gorda
Leilah Sutherland …. Alícia Spinnet
Emily Dale …. Katie Bell
David Holmes …. Batedor da Sonserina
Scott Fern …. Adriano Pucey
Will Theakston …. Terêncio Higgs(Apanhador da Sonserina)
Adrian Rawlins …. Tiago Potter
Ray Fearon …. Firenze
Conhece esse pessoal? Emma Watson, Daniel Radcliffe, Rupert Grint se consagrariam ao longo desses dez anos, e vejam só, ainda tem muita lenha para queimar.
Equipe Técnica Principal :
Todd Arnow – Produtor Associado
Michael Barnathan – Produtor Executivo
Chris Columbus – Produtor Executivo (e diretor)
Paula DuPré Pesman – Produtor Associado
Duncan Henderson – Produtor Executivo
David Heyman – Produtor
Mark Radcliffe – Produtor Executivo
Tanya Seghatchian – Co-produtor
John Williams – Produtor Musical
John Seale – Cinematografia
Richard Francis – Bruce – Edição de filmagens
Susie Figgis - Caça-talentos
Janet Hirshenson – Caça-talentos
Jane Jenkins – Caça-talentos
Karen Lindsay-Stewart - Caça-talentos
Stuart Craig – Produtor de Design
Stephanie McMillan – Decoradora dos sets
Judianna Makovsky – Figurinista
Trilha Sonora :
Composição: John Williams
Lançamento: 31 de Outubro de 2001
Faixas:1. Prologue
2. Harry’s Wondrous World
3. The Arrival of Baby Harry
4. Visit to the Zoo and Letters from Hogwarts
5. Diagon Alley and The Gringotts Vault
6. Platform Nine-and-Three-Quarters and The Journey to Hogwarts
7. Entry Into The Great Hall and The Banquet
8. Mr. Longbottom Flies
9. Hogwarts Forever! and The Moving Stairs
10. The Norwegian Ridgeback and A Change of Season
11. The Quidditch Match
12. Christmas at Hogwarts
13. The Invisibility Cloak and The Library Scene
14. Fluffy’s Harp
15. In the Devil’s Snare and The Flying Keys
16. The Chess Game
17. The Face of Voldemort
18. Leaving Hogwarts
19. Hedwig’s Theme
A bilheteria de Harry Potter e a Pedra Filosofal foi a maior da série e uma das maiores do mundo. Nos Estados Unidos, o filme quebrou recordes de maior venda de bilheteria em um dia (33.3 milhões de dólares) e em um fim de semana (90.3 milhões de dólares). Outro recorde foi no Reino Unido, onde Pedra Filosofal se tornou a terceria maior bilheteria da história do país, com 66 milhões de euros na conta. O filme chegou a ser a segunda maior bilheteria do cinema, mas hoje em dia ocupa a sexta colocação, com US$974 milhões.
Harry Potter ainda não conseguiu um Oscar se quer. Já foi indicado várias vezes, mas sempre sai de mãos abanando. Veja aos prêmios que HP e a Pedra Filosofal foram indicados.
- 7 indicações ao BAFTA 2002: Melhor Filme Britânico, Melhor Ator Coadjuvante (Robbie Coltrane), Melhor Figurino, Melhores Efeitos Especiais, Melhor Maquiagem, Melhor Desenho de Produção e Melhor Som;
- 1 indicação ao MTV Movie Awards: Melhor Revelação Masculina (Daniel Radcliffe).
Bom galera, termina então nosso primeiro especial Harry Potter. Espero que tenham gostado. Divulguem o blog e se lembrem, Harry Potter e as Relíquias da Morte- Parte 2 foi aos cinemas no dia 15 de julho. Obrigado pela atenção, comente e diga o que você achou do primeiro filme da saga e o que acha do fim da saga. Desde já meus agradecimentos e atá a próxima.
Trio que ao longo dos anos protagonizaria uma das mais belas amizades do cinema.